sexta-feira, 20, setembro, 2024

Quebra queixo – Palocci entrega Dilma

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Palocci entrega Dilma

Em delação em processo da Operação Lava Jato, o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci afirmou que a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) em 2014 custou R$ 800 milhões, sendo a maior parte em dinheiro ilícito. O valor é mais do que o dobro do que foi oficialmente informado pela candidata em sua prestação de contas em um total de R$ 350 milhões. Palocci relacionou parte da arrecadação ilícita com compensação de empresas por contratos obtidos com a Petrobras. Segundo ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quem articulou esse esquema de obtenção de dinheiro. O advogado de Lula chamou as declarações de mentirosas. O juiz da 13ª Vara Federal do Paraná, Sergio Moro, retirou o sigilo da colaboração feita por Palocci nessa segunda-feira (1º), a poucos dias da eleição que ocorre no próximo domingo. O depoimento foi dado em 13 de abril de 2018. Dilma é candidata ao Senado por Minas Gerais.

Delação contra Lula  

O juiz federal Sérgio Moro quebrou o sigilo de parte do acordo de delação premiada de Antonio Palocci com a Polícia Federal. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o magistrado responsável pela Operação Lava Jato afirmou que não vislumbra “riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade” após examinar o conteúdo da delação.

Segundo o acordo, Palocci terá de pagar uma multa de R$ 35 milhões e teve redução de ⅔ da pena.

Os documentos também detalham um suposto esquema de indicações para cargos na Petrobras durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e uma reunião no Palácio do Planalto que contou com a presença do então presidente. Na ocasião, ficou acertado o pagamento de R$ 40 milhões em propina para a campanha de Dilma Rousseff em 2010. A ex-presidente também estaria presente.

Zanin ataca Moro

A defesa do ex-presidente Lula se manifestou sobre a decisão do juiz Sérgio Moro de quebrar o sigilo do depoimento prestado pelo ex-ministro Antonio Palocci em delação premiada.

Na delação, Palocci sugere um esquema de indicação de cargos na Petrobras durante o governo petista e afirma ter acertado recebimento de R$ 40 milhões em propina para a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff.

O conteúdo da delação vem à tona sete dias antes das eleições, marcadas para o próximo domingo (7). Em nota publicada pelo jornal “Diário de Pernambuco”, o advogado de Lula, Cristiano Cristiano Zanin Martins, diz que “a conduta adotada hoje pelo juiz Sérgio Moro na Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula”.

Redação

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