Patriota de Jesus
Embora não figure em nenhuma das pesquisas de intenções de voto, Cabo Daciolo (Patriota) foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais durante o primeiro debate presidencial, realizado na noite dessa quinta-feira (9).
Ele roubou a cena no encontro entre oito presidenciáveis, promovido pela Rede Bandeirantes, ao fazer promessas como de reduzir o preço da gasolina em 50% e de acabar com 400 bilhões de sonegadores, embora o Brasil tenha uma população muito menor, de 209 milhões de habitantes.
“Glória a Deus”, disse o candidato de 42 anos ao se apresentar ao eleitor brasileiro. “Eu chamo atenção para a resposta do candidato ao lado que falou, falou e não foi dito nada. Essa representa a velha política do Brasil”, afirmou logo depois de o senador Álvaro Dias, que disputa a Presidência pelo Podemos, discursar.
Alckmin cercado
O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, avaliou que “ser alvo é bom, perigo é ser esquecido”, ao considerar positiva sua participação no debate na TV Bandeirantes. Alckmin disse ser um bom sinal ter sido questionado por muitos dos seus adversários.
“Ser alvo é bom, o perigo é ser esquecido”, disse o ex-governador a jornalistas após participar de sabatina na Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na zona sul da capital paulista. “Uma vez fui candidato a prefeito e tive com Fabio Feldmann, que havia sido candidato na eleição anterior. Perguntei a ele como foi a campanha e ele disse que foi muito bem tratado, só elogios. Mas isso porque não tinha nenhuma chance de ganhar”, brincou. “Então ser alvo é bom sinal”.
Fala ao coração
O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) tem uma mensagem que fala ao coração das pessoas e, para conter o fenômeno, é preciso falar uma linguagem que as pessoas entendam, disse nessa sexta-feira (10) Persio Arida, coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin (PSDB), em evento de ex-bolsistas da Fundação Lemann com economistas de presidenciáveis.
Questionado após o debate se Alckmin fala a linguagem que as pessoas comuns entendem, Arida disse que não falaria com a imprensa.
Durante o bate-papo com os outros economistas, Arida afirmou ainda que Bolsonaro posa de candidato liberal, mas sempre “votou com a esquerda”.