sexta-feira, 22, novembro, 2024

Quebra queixo – Tutti buona gente

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Tutti buona gente

Dois policiais militares que participavam de agendas da campanha do deputado estadual Flávio Bolsonaro, candidato ao Senado pelo PSL do Rio e filho do presidenciável Jair Bolsonaro, foram presos na semana passada na Operação Quarto Elemento.

A ação, desencadeada pelo Ministério Público Estadual, investiga suposta quadrilha de policiais especializada em extorsões. Os irmãos gêmeos PMs Alan e Alex Rodrigues de Oliveira estavam entre os 46 suspeitos que tiveram prisão decretada pela Justiça.

Nas últimas semanas, eles acompanharam Flávio em agendas na zona oeste da capital fluminense. Segundo integrantes da campanha, os irmãos policiais atuavam dando apoio de segurança nos eventos de campanha do candidato ao Senado.

Meirelles e a maconha

O candidato à Presidência pelo MDB, Henrique Meirelles, fez a plateia rir na sabatina Estadão-Faap nessa quarta-feira (5) ao afirmar que nunca fumou maconha.

“Em primeiro lugar, eu nunca fumei maconha nem cheirei cocaína”, disse o ex-presidente do Banco Central e ex-Ministro da Fazenda ao ser questionado sobre suas posições em relação ao assunto.

Após ressalvar que considera adequado desincentivar o uso, Meirelles disse que, por outro lado, “ninguém deve ser preso pelo consumo”.

Ele contou o relato que ouviu de um motorista de aplicativo cujo filho havia sido preso por consumo e, segundo o pai, a polícia teria “fabricado” um flagrante para enquadrar o caso como tráfico.

Solta Mendes

Preso desde junho sob suspeita de favorecer empreiteiras na obra do trecho norte do Rodoanel, Laurence Casagrande Lourenço, ex-presidente da Dersa e ex-secretário do governo Geraldo Alckmin (PSDB), vai sair da prisão.

O ministro Gilmar Mendes do STF (Supremo Tribunal Federal) estendeu a ele o habeas corpus que deu a Pedro da Silva, ex-diretor da Dersa. Silva foi solto no dia 28 de agosto.

Na época, o magistrado disse que não haviam elementos que permitiam presumir que, solto, Silva poderia causar risco ao processo e à aplicação da lei. Lourenço foi denunciado pelo Ministério Público Federal sob acusação de fraude a licitação, associação criminosa e falsidade ideológica.

Redação

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