sexta-feira, 22, novembro, 2024

Quebra queixo – Utilização indevida

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Utilização indevida

O juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Federal de Brasília, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin e o ex-subsecretário de Polícia Fiscal Marcus Pereira Aucélio por operações de crédito do governo federal com bancos públicos, obtidas a partir do atraso no repasses de recursos destinados ao pagamento de despesas do governo com programas sociais, chamadas de pedaladas fiscais e motivaram o impeachment de Dilma Rousseff.

“[Os denunciados] foram responsáveis por ordenar, autorizar e realizar operações de crédito interno sem prévia autorização legislativa. Tais operações consistiram na concessão e utilização indevida de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES.

Zoológico de índios

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nessa sexta-feira (30), durante entrevista, que manter índios em reservas é tratá-los como animais em zoológicos.

A resposta veio quando Bolsonaro foi questionado sobre a capacidade do futuro governo de reduzir o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa, metas do Acordo de Paris.

“Sobre o acordo de Paris, nos últimos 20 anos, eu sempre notei uma pressão externa – e que foi acolhida no Brasil – no tocante, por exemplo, a cada vez mais demarcar terra para índio, demarcar terra para reservas ambientais, entre outros acordos que no meu entender foram nocivos para o Brasil. Ninguém quer maltratar o índio. Agora, veja, na Bolívia temos um índio que é presidente. Por que no Brasil temos que mantê-los reclusos em reservas, como se fossem animais em zoológicos?” indagou o presidente eleito.

Saiu do armário

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o ex-juiz Sergio Moro “saiu do armário em que escondia sua verdadeira natureza” e dissipou qualquer dúvida sobre seu engajamento político contra o PT no momento em que aceitou comandar o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL).

Em carta enviada ao Diretório Nacional do PT nessa sexta-feira (30), em Brasília, Lula disse que o superministério dirigido por Moro vai aprofundar a perseguição ao PT e aos movimentos sociais, valendo-se de “métodos arbitrários e ilegais da Operação Lava Jato”.

“Se alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sergio Moro contra mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial.

Redação

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