sexta-feira, 22, novembro, 2024

Quebra queixo – Voto crítico de Marina

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Voto crítico de Marina

A candidata da Rede, Marina Silva, declarou nessa segunda-feira (22), “voto crítico” no candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno da eleição contra Jair Bolsonaro, do PSL.

“Diante do pior risco iminente, de ações que, como diz Hannah Arendt, ‘destroem sempre que surgem’, ‘banalizando o mal’, propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, ‘pelo menos’ e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação das minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento ainda maior das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad”, disse Marina em nota.

Bolsonaro, o bonzinho

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) utilizou a imagem de um massacre de estudantes americanos pacifistas pela guarda nacional em 1970 para retratar o “recorde de violência” no Brasil.

Em campanha veiculada nesse domingo (21), Bolsonaro associa o aumento de violência aos governos petistas. “O resultado dessa baderna: milhões de desempregados, a maior crise econômica da história e recorde de assassinatos”, diz o vídeo.

A imagem que aparece atrás da palavra “assassinatos” no programa é de uma jovem desesperada sobre um corpo estendido no chão. Ela retrata, porém, a morte de um estudante pela guarda nacional americana durante o episódio que ficou conhecido como “massacre de Kent State”, em 4 de maio de 1970

Os intocáveis

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, divulgou ontem (22) uma nota oficial em que afirma ser fundamental para a democracia garantir a independência da Corte.

“O Supremo Tribunal Federal é uma instituição centenária e essencial ao Estado Democrático de Direito. Não há democracia sem um Poder Judiciário independente e autônomo. O País conta com instituições sólidas e todas as autoridades devem respeitar a Constituição. Atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia”, diz a nota.

O texto foi divulgado pelo STF após a repercussão de uma fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), em que o parlamentar diz que para fechar o Supremo “não manda nem um jipe, manda um soldado, um cabo”.

Redação

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