domingo, 10, novembro, 2024

Tem início a campanha de vacinação contra a febre aftosa

Devem ser vacinados todos os bovídeos com até 24 meses de idade

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Teve início no dia 1º de maio de 2022 a campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo. Para esta etapa, o calendário foi alterado e deverão ser vacinados todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses de idade.

A febre aftosa é uma enfermidade causada por vírus (família Picornaviridae, gênero Aphthovirus). É uma das doenças infecciosas mais contagiosas dos animais e acomete animais biungulados (de casco fendido) como bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos.

Esta doença pode acometer rapidamente criações inteiras. O vírus se dissipa pelo contato entre animais doentes e susceptíveis e pode contaminar o solo, água, vestimentas, veículos, aparelhos e instalações. O vento pode transportar o vírus. A doença atravessa fronteiras internacionais por meio do transporte de animais infectados e da importação de produtos de origem animal (principalmente carne com osso).

A febre aftosa tem grande importância social e econômica, e seu impacto prejudica produtores, empresários e famílias rurais. Os impactos decorrentes de focos de febre aftosa envolvem prejuízos diretos e indiretos, e podem compreender desde a redução nos preços até a suspensão das exportações para alguns países, causando prejuízos econômicos a todos os segmentos da cadeia produtiva, além de custos adicionais públicos e privados para adoção de medidas para conter o foco e retomar o status sanitário.

Vacinação contra a febre aftosa

Serão realizadas campanhas de vacinação em duas etapas:

• Maio (01 a 31/05): são vacinados bovinos e bubalinos com até 24 meses;

• Novembro (01 a 30/11): todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados.

Para que os animais vacinados sejam realmente protegidos contra a febre aftosa, é essencial que:

• As vacinas sejam adquiridas em estabelecimentos cadastrados junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária;

• As vacinas sejam mantidas refrigeradas (entre 2 e 8 °C) nas revendas, no transporte até a propriedade rural e durante a aplicação;

• A vacinação seja realizada seguindo as boas práticas de manejo.

O criador deve se organizar para fazer a vacinação dentro do prazo estabelecido pela legislação, ou seja, de 1º a 31 de maio. É preciso comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária até o dia 7 de junho.
A declaração da vacinação deve ser realizada, de preferência, por meio eletrônico, através do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal – GEDAVE (https://gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/). 
Quando não for possível, o produtor poderá acessar a declaração na internet (https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/www/programas/getdocdoc.php?idform=378) preencher e encaminhá-la por e-mail ou entregá-la pessoalmente na Unidade de Defesa Agropecuária mais próxima.

O criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de 3 a 5 UFESP’s por animal, sendo de 5 UFESP’s (159,85 reais) por cabeça que deixar de vacinar e 3 UFESP’s (95,91 reais) por cabeça que deixar de comunicar. O valor de cada UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é de 31,97 reais para o ano de 2022.

No caso de dúvidas, entre em contato com o Escritório de Defesa Agropecuária de Araraquara, que fica na Rua Treze de Maio, 1352 – Vila Xavier, Araraquara-SP, CEP.:14810-086. Telefones (16) 3333-1073 / (16) 3333-1074 / (16) 98202-0009. E-mail: eda.araraquara@sp.gov.br.

Redação

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