sábado, 6, julho, 2024

Temer na mira

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Temer na mira

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a inclusão da colaboração premiada do corretor Lúcio Funaro no inquérito que mira o presidente Michel Temer (MDB) e investiga suspeitas de irregularidades em torno do decreto dos portos. Caso a delação premiada de Funaro seja incluída no inquérito, ela pode ser utilizada para fundamentar uma eventual denúncia de Raquel Dodge contra o presidente.

O inquérito, de relatoria de Barroso, apura se a Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, foi beneficiada pelo decreto assinado pelo presidente em maio do ano passado, que ampliou de 25 para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos.

Sem ataque

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu magistrados de fazer ataques pessoais a candidatos, lideranças políticas ou partidos “com a finalidade de descredenciá-los perante a opinião pública, em razão de ideias ou ideologias de que discorde” nas redes sociais. A decisão assinada pelo corregedor do CNJ e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, provocou reação de entidades da magistratura.

Lula na copa

Fã de futebol, o ex-presidente Lula assistiu ao empate por 3 a 3 entre Espanha e Portugal, nessa sexta-feira (15), em sua cela na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Junto com ele esteve o advogado Cristiano Zanin.

O petista acompanha com atenção o fato de o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), ter liberado julgamento de recurso que pede sua liberdade – o magistrado quer que a pauta seja analisada em 26 de junho.

Fraude em sindicatos

A Polícia Federal já tem indícios de fraude em processos de ao menos 150 sindicatos e federações no Ministério do Trabalho. As entidades aparecem em documentos e trocas de mensagens de investigados na Operação Registro Espúrio, os quais tratam, segundo investigadores, da manipulação dos trâmites para obtenção de cartas sindicais e outros interesses.

A PF suspeita de um esquema amplo de venda de atos administrativos e que funcionava havia vários anos na pasta, historicamente aparelhada por partidos políticos e centrais sindicais.

Por isso, criou um email para denúncias de testemunhas, entre elas, servidores e representantes de entidades que tenham sido eventualmente achacados (registroespurio@dpf.gov.br). Os denunciantes, por lei, podem pedir que sua identidade seja preservada.

Redação

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