sábado, 23, novembro, 2024

Tragédia que ficou na história

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Sabemos que os leitores estão devidamente esclarecidos, bem como toda a população que acompanha, através dos noticiários da televisão e da própria mídia, a tragédia de Brumadinho, porém, como se trata de um assunto de vital importância, não podemos deixar de bater nessa tecla, fazendo alusão aos acontecimentos no Estado de Minas Gerais.
 O saldo da tragédia de pessoas desaparecidas e o número já encontrado  de corpos é simplesmente algo assustador, sem que hajam providências capazes de minimizar esse quadro que vem chamando a atenção da imprensa internacional, registrando em suas primeiras páginas a tragédia que sensibiliza a todos nós, na esperança de que as famílias desabrigadas  tenham o mínimo de amparo.
Há de se ressaltar a incompetência dos responsáveis por obras que não apresentam segurança a contento, o que é lamentável descrever esse quadro, já que outras tiveram o mesmo destino, como é o caso dos prédios com rachaduras, condenados a se destruir por falta de melhor segurança por parte da empresa construtora e que não se constitui em novidade para a maioria que está atenta a esses problemas graves.
 Com esse acontecimento, há de se ter uma esperança de que no futuro sejam evitadas ocorrências como a tragédia de Brumadinho, apesar das providências de amparo às famílias que perderam seus entes queridos e, por mais que se faça em espécie a ser doada a cada uma, não compensa a vida de cada pessoa soterrada pela lama que se verifica, através das imagens trazidas pela televisão.
 Em outros países também acontecem imprevistos, já que nenhum está isento de tempestades e de outras situações que ocorreram com prejuízos de grandes proporções, citando como exemplo o Japão, porém, aos poucos, a Nação foi se recuperando. No Brasil, que os construtores de obras gigantescas estejam devidamente aparelhados para outras construções futuras, através de lições como essa que ocorreu em Minas Gerais.
 É de se lamentar a tristeza pelas perdas de vidas preciosas e que seriam úteis para si mesmas e para as próprias famílias. Dentro desse contexto, não poderíamos deixar de fazer alusão aos animais soterrados e sacrificados em decorrência da lama e da própria situação em que não houve outra alternativa senão essa de sacrificá-los.
 Helicópteros de grande quantidade continuam trabalhando e procurando salvar vidas sujeitas à decepção em que se encontra a localidade atingida pelo rompimento das barragens, e o presidente da Vale, por sua vez, deu as devidas explicações do ocorrido, porém, ficam as dúvidas se merecem crédito, apesar de muito bem detalhadas, não sabemos se convenceram a todos que estão atentos ao problema.
 Quem irá se responsabilizar pelos prejuízos e pelas vítimas? Nessas condições, os responsáveis apresentam justificativas por isso e por aquilo, acabam ficando sem uma solução plausível e adequada para a solução dos problemas.
  É claro que a Justiça já se posicionou, fazendo sua parte e as providências que devam ser tomadas, sejam quais forem e que venham a resultar em algo positivo de segurança e ressarcimento aos prejuízos ambientais e às famílias que se encontram dependendo de recursos financeiros que, por sinal, já estão sendo feitos a cada pessoa, desde que se enquadrem às exigências com apresentação de documentos necessários para esta finalidade.
   Afinal, uma situação que afetou seriamente a natureza e o clime ambiental de uma forma das mais sofríveis. Nessas condições, temos conhecimento de que uma petição pública exige a suspesão  imediata de 167 barragens controladas pela empresa Vale S.A. e que seja essa petição para o bem de outras que exercem essa mesma função.
   Que as autoridades, de comum com o governo em nível Federal, adotem algumas medidas, principalmente fiscalizando obras que estão em andamento em todo o país e é o que nos parece que está acontecendo para a tranqüilidade de toda a população.
Redação

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