sexta-feira, 22, novembro, 2024

Um pequeno passo para Araraquara. Um Salto Grande para a humanidade!

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Roni Esier

1969 – Em 20 de julho de 1969, o astronauta americano Neil Armstrong tornou realidade o sonho mais antigo das civilizações humanas quando se converteu no primeiro homem a caminhar na Lua. Enquanto 500 milhões de pessoas em torno do mundo esperavam ansiosamente aglomeradas junto a rádios e telas de televisão de imagem borrada, Armstrong desceu a escada do módulo sobre a superfície lunar e disse: “Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade”, com a voz levemente distorcida pela distância e pelos equipamentos de comunicação, uma frase que ficaria gravada para sempre nos livros de história da Terra.
1939 – Mas talvez o maior e mais antigo sonho das civilizações não fosse exatamente caminhar na Lua, e sim conseguir provocar chuvas para sobreviver, afinal, várias civilizações desapareceram devido à falta de chuvas que são exatamente as responsáveis pelas civilizações terem existido. Quando o Ciclo Natural da Água – evaporação, condensação e precipitação (chuvas) – se altera, ocorre a falta de reposição de água potável sem a qual nenhum animal sobrevive; a falta de água para o cultivo (agricultura, alimentação); e nos nossos tempos modernos é ainda mais preocupante: a falta de água nas hidrelétricas que abastecem de energia a nossa atual civilização, totalmente dependente de eletricidade.
Pois foi no ano de 1939 (foto) que o médico e cientista Professor Dr. Frederico De Marco poderia ter proclamado para a humanidade: “Um pequeno passo para Araraquara, mas um Salto Grande para a humanidade”, ao observar na Cachoeira de Salto Grande as gotículas e pensar na criação das chuvas artificiais, o que quase lhe rendeu um Prêmio Nobel de Física em 1960. Infelizmente ele veio a falecer antes e infelizmente esta história não ficou tão famosa quanto a do homem pisar na Lua. Entretanto, caminhar na Lua nunca foi tão importante para o mundo quanto são as patentes do Dr. Frederico, hoje utilizadas oficialmente por mais de 50 países, entre eles as maiores potências mundiais como: EUA, China e Rússia.
Portanto, do Hotel Fazenda Salto Grande em Araraquara até a Cachoeira de Salto Grande podem ser alguns passos, mas para a humanidade foi um grande salto. Em junho de 2018 o sobrinho neto do cientista, o jornalista Edson Gabriel Moysés (87 anos) visitou Araraquara e se hospedou no Hotel Fazenda Salto Grande e conheceu a cachoeira onde tudo começou. O jornalista se emocionou enquanto nas aconchegantes acomodações do hotel realizou uma doação histórica para a cidade. Diversos documentos, manuscritos, fotos, obras de arte de 90 anos atrás foram doadas à Araraquara para que esta história não seja esquecida.
Durante as exposições do médico e cientista na Câmara Municipal de Araraquara em maio deste ano, a grande imprensa mundial anunciava até onde estavam indo as invenções deste gênio. A China anunciava usar as suas patentes em larga escala; o Irã acusava Israel de roubar as suas chuvas; os EUA comunicavam estarem usando as patentesdele na luta contra as secas no país; e até mesmo a Rússia confessava que utilizaria o mesmo sistema na final da Copa do Mundo de Futebol.
Enfim, em 2019 completam-se 50 anos da visita do homem à lua, no entanto completam-se 80 anos do homem ter encontrado uma solução para a sobrevivência das civilizações e isto não será comemorado? Cabe a nós, brasileiros, araraquarenses ou não, fazermos algo para esta história não ser esquecida. Como disse o Sr. Edson, sobrinho neto do cientista que com 87 anos viajou mais de 800 Km para realizar as doações, num período de greves de caminhoneiros nas estradas: “Araraquara pode e deve se tornar uma referência mundial no debate sobre Aquecimento Global, Mudanças Climáticas, ciência e meio ambiente”.

Redação

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