Da redação
Entre os vários assuntos em pauta na sessão da Câmara Municipal dessa terça-feira (10), o polêmico Walter Miranda de Almeida, credenciado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), usou a tribuna popular para falar sobre as Resoluções do XIII Congresso Estadual dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Consinsprev) e fez também uma análise da conjuntura política nacional.
Miranda disse que existem vereadores que não sabem o que é conjuntura política e precisam urgentemente aprender. Ele afirmou que o ex-presidente Luís Ignácio Lula da Silva errou e precisa pagar por isso e, quando lá atrás deixamos o Partido dos Trabalhadores, avisamos aos dirigentes “vocês vão se ferrar, pois o partido deveria ter continuado com o projeto de não pegar dinheiro sujo dos burgueses”.
Walter acredita que isso serviu de lição para ‘chacoalhar’ a direção do partido, mostrando que o momento exige a unificação das esquerdas para colocar fim aos desmandos da burguesia que ‘fede’.
Em uma intervenção, a vereadora Thainara Faria (PT) disse que escolheu militar pela esquerda e que isso não a diminui perante nada e que não pretende mudar de partido, pois é uma injustiça tremenda Lula estar preso, enquanto os direitos dos trabalhadores estão sendo arrancados e o governo só legisla para os ricos.
Elias Chediek (MDB), por sua vez, afirmou que é duro ouvir que Lula é santo e não fez nada.
Miranda ainda afirmou que ou se prende todos, ou soltem Lula, “não estou querendo livrar a cara do ex-presidente, ele se meteu com burguês, está preso, mas não confio no juiz Moro, ele é partidário e não está do lado do trabalhador. Deixe que a direita pegue o dinheiro sujo, já estão acostumados. Nós da esquerda (PSTU) já fechamos questão, se Lula continuar preso e o resto dos corruptos não, vamos para a rua e colocaremos fogo nesse país”, conclui o sindicalista.
Foto: Assessoria