sábado, 6, julho, 2024

Atlética não é para jogos políticos

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Por_Suze Timpani

Em entrevista ao jornal O Imparcial, Cidinha Pavanelli, que foi presidente da Atlética Ferroviária por seis anos, desmente acusações que julga infundadas, que tentam impor à diretoria atual da agremiação.
Segundo ela, pela sanha de vender o imóvel, passam por cima de valores éticos e denigrem quem tenta manter a história.
Ela diz que ouviu pessoas dizendo que o local atrapalha os vizinhos, com barulho, palavrões e algazarras, mas ressalta que a Associação nunca foi notificada ou chamada por qualquer órgão público fiscalizador ou da Promotoria Pública que, perante tal fato considera essa informação uma calúnia, pois nem mesmo um único boletim de ocorrência foi feito que desabonasse ou que se desabone a entidade. “Nosso compromisso sempre foi de apoiar os órgãos públicos nas atividades de utilidade pública. Eu me lembro de um episódio em que atendemos ao campeonato ‘Campeões da Liga’, em seu jogo final, que foi entre Hortênsias e Esporte Clube Araraquara, e que deveria ter sido realizado na Arena da Fonte ou no Estádio Municipal do Botânico, mas na urgência fomos a única solução. Cedemos o campo, pois tínhamos dimensões oficiais para a realização do evento. Atendemos essa urgência sem cobrar qualquer taxa.

Recebemos as torcidas que levaram seus instrumentos de fanfarra e fogos de artifício, tão somente utilizados neste final durante o período da manhã após as 10 horas, o que era muito comum em qualquer estádio do futebol amador aqui em Araraquara e no Brasil, mas que, preventivamente, houve a preocupação em se solicitar a presença da Polícia Militar ou da Guarda Municipal”.

Cidinha ressalta que não há incômodo para os vizinhos. “Tanto que a maioria deles está em nosso abaixo-assinado, ficando fora apenas dois vizinhos, sendo um deles o irmão do vereador Paulo Landim (PT)”.
Ela desmente também a informação de que é cobrado aluguel do Campo, jogos oficiais dos campeonatos da cidade pelas ligas ou associações. “Não é cobrada qualquer taxa pelo uso do campo. Isso é uma mentira sem precedentes, o que acontece é o rateio entre os times para o pagamento da arbitragem, e se alguém disse que pagou que nos apresente o recibo”, afirma a ex-presidente.
Cidinha afirma ainda que tentam a qualquer custo politizar a relação da Atlética com o ex-vereador Aluízio Brás, o Boi, e informa que ele foi atleta do Colorado Futebol Clube durante 6 anos e capitão. “Por conta disso foi convidado pelo saudoso José Ricardo de Freitas (Zé Lemão) para reforçar o time da Atlética, sendo o capitão que ergueu a taça 4 vezes seguidas: 1990, 1991, 1992 e 1993, sagrando-se tetra campeão amador de futebol de Araraquara por esta associação. Depois de deixar os gramados foi convidado a ocupar um cargo diretivo na agremiação, prestando seu auxílio como Diretor de Esportes antes de ocupar cargos políticos. Sempre desenvolveu seus préstimos na associação com maestria e responsabilidade como qualquer colaborador igualmente a outro diretor atleticano.

Cidinha considera ainda um atentado à história de 80 anos de existência e servidão ao futebol amador da cidade de Araraquara, aos ex-atletas profissionais que vestiram a camisa de clubes do futebol estadual e nacional, e principalmente contra os seus associados e admiradores do futebol amador participantes do abaixo-assinado que não concordam com a atitude abrupta da Secretaria de Esportes e Prefeitura do Município. “Todos os presidentes são representantes legais em conformidade com a regimentação da legislação civil, estatuto e regimento interno, passando pelo crivo democrático da eleição, sem qualquer apontamento ou interferência política. Não gosto de política, nada temos a ver com o Boi politicamente, porque meu caráter é maior que qualquer partido político”, afirmou a indignada Cidinha.

Redação

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