Bolsonaro quer Malta
O pré-candidato do PSL a presidente da República, deputado Jair Bolsonaro (RJ), disse nessa quarta-feira (16), num aceno ao PR, que, se dependesse dele, seu vice seria o senador Magno Malta (ES), um dos principais da bancada evangélica no Congresso.
“Me interessa o Magno Malta. Vamos supor que o PR queira me ofertar o Magno Malta. Se dependesse de mim, seria (pré-candidato a vice-presidente) a partir de hoje”, afirmou Bolsonaro ao visitar a feira AgroBrasília, na zona rural da capital federal. “Acho que outro partido dificilmente vai querer compor comigo”. Até ele sabe disso.
Sonhos de Rocha
Candidatos estão cheios de dedos com o humor nas redes sociais. Flávio Rocha (PRB) postou em seu perfil no Instagram um vídeo com um apoiador que parece um sósia de Joaquim Barbosa. “Olha quem eu encontrei aqui em Cascavel: o vice dos meus sonhos. Agora a chapa está completa”, diz ele.
PSOL ataca
Helio Peliciari (PSOL) falou na Tribuna Popular na sessão da Câmara dessa terça-feira (15) sobre dívidas deixadas pela administração anterior em compensações previdenciária, sobre o fim da CTA e das lousas digitais, e que, segundo ele, “as práticas perniciosas continuam ainda hoje”.
“Estamos vendo um gasto excessivo com publicidade. Só nesse ano estava orçado para publicidade R$ 2 milhões, mas já se suplementou mais R$ 700 mil, ou seja, a secretaria que mais cresceu não foi Educação ou a Saúde, que precisam, mas a Comunicação”, disse.
Ele abordou também o aluguel de carros e o custo de cada veículo, além do aluguel de imóveis e a Facira. “O PSOL não é contra a realização de atividades populares, pelo contrário, queremos que tenha cultura nos bairros, só que preferimos pegar os R$ 400 mil da festa e pagar para 40 artistas locais, ao invés de dar para um cantor que já tem muito dinheiro”.
Um outro ponto que foi destacado pelo orador refere-se às CEIs. “Seria a primeira vez que teríamos duas comissões investigando dois mandatos, mas nada se fala mais disso”, afirmou.
Para finalizar, Peliciari lembrou das tributações indiretas. “Vocês podem pegar suas contas de água e de luz e ver o quanto pagam de contribuição de iluminação pública e de taxa de lixo. Somado no ano dá praticamente o valor do IPTU, e quem paga mais é o pobre”, garantiu, acrescentando que “a melhor opção seria a cobrança pela testada – quem tem casa maior paga mais e quem tem casa menor paga menos”.