quinta-feira, 19, setembro, 2024

Ciro boca suja

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Ciro boca suja

Ministério Público de São Paulo divulgou nota no fim da manhã dessa quarta-feira (18) para defender a atuação de membro da corporação que solicitou a abertura de um inquérito contra o presidenciável Ciro Gomes (PDT) por injúria racial e acabou sendo chamado de “filho da puta” pelo pedetista.

O texto, porém, revela mais do que o apoio da instituição ao seu quadro. Ele mostra que o alvo do xingamento do pré-candidato foi uma mulher, uma promotora, e não um homem, como supôs Ciro. O nome da investigadora está sendo preservado pelo órgão.

Meirelles sem apoio

O pré-candidato do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles, se encontrou nessa quarta-feira (18) em Brasília com o presidente do PRB, Marcos Pereira, para tentar convencê-lo a compor sua chapa na disputa de outubro.

Aliados afirmam que Meirelles sinalizou com a vaga de vice ao PRB caso a sigla aceite apoiá-lo. Com apenas 1% nas pesquisas, o pré-candidato não tem nenhum partido na sua coligação e enfrenta dificuldades para costurar acordos, principalmente por ser identificado como nome do governo mais impopular da história – o presidente Michel Temer é reprovado por 82% da população, segundo o Datafolha.

Pena de Cruz

A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, condenou ontem (18) a jornalista Cláudia Cruz, esposa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, a dois anos e seis meses de prisão pelo crime de evasão de divisas. Cabe recurso contra decisão, e a pena poderá ser revertida para medidas alternativas.

A maioria do colegiado entendeu que Cláudia Cruz, ao manter depósitos não declarados no exterior, se beneficiou de parte do dinheiro recebido como propina por seu marido no contrato entre a Petrobras e uma empresa petrolífera em Benin, na África.

Caixa dois

A Justiça de São Paulo homologou um acordo no qual a Odebrecht pagará uma multa de R$ 21,3 milhões à Prefeitura de São Paulo e outros órgãos por ter entregue esse montante para o caixa dois do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).

A contribuição ilícita ocorreu entre 2008 e 2014, segundo delatores da Odebrecht, e serviu para manter boas relações com o prefeito e ministro das Cidades do governo de Dilma Rousseff (PT).

O montante também foi usado para criar o PSD em setembro de 2011, ainda de acordo com ex-executivos da Odebrecht. Kassab foi prefeito de São Paulo entre 2006 e 2012.

Redação

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