sexta-feira, 22, novembro, 2024

Dívida ‘herdada’ deixa paciente sem ar

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Da redação

Um desabafo que Isabel Leonardi fez nas redes sociais levantou um tema até então desconhecido da população. Os cilindros de oxigênio nas residências.
Isabel relata que estaria indignada com o corte no fornecimento dos cilindros de CO², que sua mãe que sofre de Fribrose Pulmonar, usa há 9 anos e necessita dele por 12 horas diárias.
Em entrevista ao O Imparcial, Isabel afirma que a Secretaria de Saúde disse que ficava muito caro fornecer os cilindros, por isso fez a troca por um concentrador de oxigênio elétrico. O problema é que na entrega já avisaram que a conta de energia poderia subir substancialmente. E para obter um desconto a doente terá que ir novamente ao médico, solicitar um laudo, onde informa que ela realmente necessita de oxigênio, para então fazer o cadastro no Cadúnico e se dirigir a CPFL para pedir uma tarifa social diferenciada. Ela foi informada que caso não consiga com a companhia elétrica terá que procurar a justiça.
“Uma burocracia absurda”, finalizou Isabel.

Dívida herdada
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informa que a substituição do fornecimento do cilindro de oxigênio por concentrador se deu após uma avaliação técnica da equipe da Coordenadoria de Saúde Especializada. De acordo com profissionais da área, trata-se de um sistema mais moderno, mais seguro para o paciente e também de combate ao desperdício. De acordo com a equipe técnica, existem ocorrências em outros municípios, de queda e até de explosão dos cilindros.

Além disso, devido a uma dívida herdada da administração anterior, que está sendo paga de forma parcelada, havia riscos – por pressão da empresa para receber o mais rápido possível o passivo – de descontinuidade na prestação do serviço, por isso, a necessidade de abertura de nova licitação.

Sobre a questão do consumo de energia, devido ao novo sistema, os pacientes inscritos no CadÚnico, foram orientados a procurar a CPFL já que os mesmos têm direito a uma tarifa social diferenciada.

Vale ressaltar que equipes do programa estão fazendo visitas domiciliares aos pacientes que utilizam o oxigênio e avaliando caso a caso. Não havendo adaptação ao novo sistema, a Secretaria, após análise, retornará ao sistema anterior. A Secretaria informou também que faria ainda ontem (23) a visita à mãe da senhora Isabel Leonardi

Redação

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