domingo, 7, julho, 2024

Doria irá terceirizar aeroporto de Araraquara

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), quer privatizar 20 aeroportos localizados no Estado de São Paulo, a maior parte deles nas cidades do interior. Em visita nesta quarta-feira (9) a Barretos, o tucano confirmou estudos para a inclusão do Aeroporto Municipal Chafei Amsei, na cidade, no Programa Estadual de Privatização do Estado de São Paulo.

De acordo com a administração estadual, os projetos serão desenvolvidos pela Agência Reguladora de Transportes (Artesp) e pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) a partir de estudos de viabilidade técnica e econômica.

Segundo Daesp, nenhum aeroporto ficará sob concessão do governo, na macro região quem ganhará com as concessões será Araraquara, São Carlos, Franca e Ribeirão Preto.

O aeroporto de Barretos foi administrado pelo Daesp de 1978 até 2012, mas desde então concedeu sua gestão à prefeitura, que ficou responsável por sua administração e manutenção. Atualmente, ele atende principalmente demandas da área de saúde – especialmente pacientes que buscam tratamento – e o turismo impulsionado pela Festa do Peão.

“Teremos uma reunião com todos os presidentes das companhias aéreas brasileiras e o presidente da Anac para planejar esse programa, que será desenvolvido em quatro anos. Não é um fato instantâneo e faremos com planejamento”, declarou João Doria.

O Estado de São Paulo possui uma rede composta por 26 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). Estes aeroportos, que têm foco na aviação regular (comercial) e aviação geral (executiva/táxi aéreo).

Os maiores estão localizados nas cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Somente em novembro do ano passado, juntos eles receberam mais de 152 mil passageiros.

Araraquara sem voos

Com R$ 8 milhões em investimentos, o aeroporto de Araraquara foi reaberto ao público em dezembro de 2013, mas desde 2014, a única empresa a operar na cidade, a Azul Linhas Aéreas, deixou de operar e, desde então, a cidade não recebe mais voos comerciais.

Redação

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