quinta-feira, 4, julho, 2024

E-commerce paulista cresce 42,9%

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O bom resultado obtido pelo comércio eletrônico no último trimestre do ano passado aumentou as expectativas de crescimento desse segmento para o ano de 2019. Segundo levantamento feito pelo Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara com base nos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico para o Estado de São Paulo (PCCE), o e-commerce paulista encerrou o quarto trimestre com faturamento real de R$5,87 bilhões, expansão de 42,9% em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o quarto trimestre de 2017, o aumento foi de 13,1%. No acumulado do ano de 2018 o total das vendas via comércio eletrônicas foi 4,0% superior ao registrado em 2017. O número de pedidos alcançou 14,3 milhões, maior resultado desde o início da série história de medições, iniciada em 2016, impulsionado principalmente pela gradual recuperação econômica, assim como pela adoção de novas estratégias por parte dos empresários com objetivo de aumentar a saída de bens semiduráveis e não duráveis, que ainda representam uma parcela menor do faturamento (27,6%) em comparação com os bens duráveis, que corresponde a 72,4% da receita obtida em 2018.

Outra iniciativa que está sendo utilizada pelas empresas para atrair mais clientes é o investimento em marketing digital, com objetivo de ampliar a visibilidade da marca e ampliar as vendas no interior do Estado, onde há grande potencial de expansão para o varejo online – ótima oportunidade para varejistas de pequeno e médio porte na venda de bens não duráveis. Em âmbito nacional, o comércio eletrônico cresceu em 2018 e atingiu o faturamento de R$53,2 bilhões – alta de 12% no contraponto com 2017. O número de pedidos realizados aumentou 10% no último ano, atingindo o total de 123 milhões de compras efetuadas. As facilidades promovidas pelas compras online, seja a economia de tempo e facilidade de cotação de preços, até a possibilidade de encontrar preços mais baixos tem motivado o consumidor a comprar nesse meio.

Para 2019, a previsão é de que o comércio eletrônico nacional aumente em 15% as vendas, totalizando R$61,2 bilhões. O perfil de consumo também deve seguir mudando, elevando-se o número de pedidos e diminuindo o valor médio por pedido. A entrada de novos consumidores é justificada pela ampliação do mercado de dispositivos móveis e dos serviços de internet, além da progressiva migração do varejo off-line para o online.

Redação

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