segunda-feira, 8, julho, 2024

Em resposta a falta de coerência

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Por_Suze Timpani

A bancada do PSDB questionou o Executivo sobre os valores despendidos com serviços terceirizados e sobre o quantitativo de fiscais municipais em atuação atualmente. A resposta que chegou aos parlamentares foi assinada pelo Coordenador Executivo de Planejamento, Antônio Adriano Altieri.
Os Tucanos, no entanto, assustaram-se com a quantia vultuosa de R$ 98 milhões gastos com a Fundação Municipal Fungota para o gerenciamento e execução de serviços das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) do município. A matéria foi veiculada neste jornal no dia 12 de Setembro do mês corrente, com o título: “FUNGOTA TEM CONTRATO TERCEIRIZADO MILIONÁRIO COM A PREFEITURA”.
Mesmo diante de dados fornecidos pela prefeitura, o vereador Paulo Landim (PT) pediu direito de resposta, que foi atendido democraticamente. No texto o edil acusa alguns vereadores da bancada do PSDB de não fiscalizarem os gastos com saúde na antiga gestão e, agora, hipocritamente, fazem questionamentos ao Executivo, deixando claro que a oposição não deve fiscalizar a atual gestão. Vale ressaltar que essa é a finalidade da Casa de Leis. Mas esse é o eterno embate entre PT e PSDB, e ao jornalismo cabe divulgar.

Só que, apesar da nossa presteza em atender ao pedido do vereador, ainda no direito de resposta o Líder do governo na Câmara, acusa este matutino de publicar uma matéria “sem nenhum compromisso com a verdade, e não cumprir o básico de um manual de jornalismo, que é apurar a informação para que chegue, de forma detalhada, ao outro lado”.

Quero lembrar ao nobre edil, que não há necessidade de manual básico de jornalismo para um veículo que tem 88 anos de tradição. Além do mais, as informações foram repassadas pela própria prefeitura. Ou gostaria o nobre edil que contestássemos o Executivo, sobre os números que ele mesmo forneceu?
O vereador foi infeliz na sua colocação quanto ao jornal. O jornalismo sério e prestativo indica ao Edil, ler e reler o manual básico da coerência, pois o que ficou explícito a todos é que o Executivo não admite ser contestado ou fiscalizado, deixando claro um viés pouco democrático.
Ressaltamos ainda que o Líder do governo na Câmara, antes de tentar desqualificar este veículo de imprensa livre, deveria se preocupar mais com sua função de fiscalizador do Executivo, haja vista, que um contrato com valores errôneos e exorbitantes – R$ 236 milhões, que na realidade seria de R$ 98 milhões -, encaminhado para os vereadores passou por suas mãos, sem que vossa senhoria percebesse o erro gritante.

Redação

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