sexta-feira, 22, novembro, 2024

Gerente de Zoonoses destaca importância de ação do “Agosto Verde Claro”

Atividade realizada no último sábado (12) alertou a população para os perigos da Leishmaniose Visceral Canina

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No último sábado (12), o Parque Infantil, no Centro, recebeu uma ação que integrou o “Agosto Verde Claro”, campanha que informa sobre as  medidas de prevenção e controle da Leishmaniose Visceral Canina. A atividade foi promovida pela Prefeitura de Araraquara por meio da Gerência de Zoonoses e Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, com apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), Rotary Club de Araraquara e Dura Pet’s.

A gerente de Zoonoses, Gislaine Cristina das Neves, comemorou o resultado da ação. “O evento de  prevenção e controle de Leishmaniose Visceral Canina foi muito bem sucedido. Nossa expectativa era apresentar e orientar a população sobre essa doença que pode acometer nossos animais de estimação e a nossa família. Foi um sucesso e todos que passaram pelo evento foram abordados e orientados com todos os cuidados que devemos ter com nossas residências para não sermos surpreendidos com essa doença”, avaliou.

Ela destacou que outras atrações ajudaram o evento a cumprir seu propósito. “A exposição foi realizada pela Gerência de Zoonoses com a equipe técnica de médicos veterinários, além de material educativo para a população. As crianças também aprenderam muito através de desenhos e material lúdico. Tivemos a recepção de toda população pelo Duke, o cão mascote da Durapets, que recepcionou a todos durante todo evento”, acrescentou.

A doença

A Leishmaniose Visceral é uma zoonose, ou seja, uma doença que é transmitida entre os homens e os animais. É uma doença grave transmitida pela picada do mosquito palha infectado com o protozoário causador da doença. O cão infectado apresenta como sintomas clássicos da doença principalmente emagrecimento progressivo, crescimento exagerado das unhas e lesões ulceradas na pele. Entretanto, a doença pode apresentar outros sintomas, então deve-se suspeitar da doença também em casos que o animal esteja em tratamento para outra doença e não esteja respondendo.

O homem pode apresentar como sintomas aumento de abdômen por aumento de baço e fígado, anemia, febre e emagrecimento.

Hoje há um tratamento liberado pelo Ministério da Agricultura para tratamento da doença em cães, porém nem todos os animais respondem ao tratamento e os que respondem ainda podem transmitir a doença, pois o tratamento diminui o risco de transmissão, mas não elimina o parasita por completo. No caso, a recomendação do Ministério da Saúde é eutanásia, devido ao risco de transmissão, mas existe essa possibilidade de tratamento, por isso é importante a prevenção.

Como prevenção, deve-se manter quintais limpos, sem acúmulo de matéria orgânica (folhas, frutos, fezes), levar os animais ao veterinário e manter com coleira repelente contra o mosquito transmissor da leishmaniose.

Redação

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