sexta-feira, 22, novembro, 2024

Há anos, casas abandonadas trazem transtornos na área central

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Suze Timpani

Em janeiro de 2018, a reportagem do jornal O Imparcial verificou uma denúncia em um terreno de 6 mil metros localizado na Rua Américo Brasiliense, no Centro da cidade.

Nesse terreno há quatro casas em ruínas e uma delas ainda habitada. Na época, o espaço mostrava total abandono, onde a vizinhança reclamou e solicitou que a prefeitura tomasse uma atitude em relação ao mato alto e ao lixo encontrados no local. Após a veiculação da matéria por esse matutino, os proprietários começaram a limpeza e garantiram à vizinhança que as casas seriam demolidas.

Seriam, mas não foram!E novamente o problema afeta a vida e a segurança dos vizinhos que chamaram a reportagem para conferir o estado em que se encontra o imóvel.

As casas que estão em estado de “calamidade pública”. São os números 318, 328, 336 – e, que segundo moradores da rua que preferem não se identificar, o espaço abriga pernilongos e ratazanas que invadem suas casas. Sem contar os possíveis focos de mosquitos Aëdes Aegypti (dengue) e animais peçonhentos como escorpiões, que sempre aparecem nos quintais.

Usuários de drogas também são comuns durante a noite no local. Os vizinhos já protocolaram várias reclamações na prefeitura, mas até o momento nenhuma atitude foi tomada para que os proprietários cumpram o que foi acordado na época, já que as casas continuam a trazer problemas e nada foi feito.

Moradores da Américo Brasiliense também entraram em contato com a Polícia Militar para que verifique possível maus tratos a um animal que foi adotado por moradores da casa 294, única habitada na gleba, pois o pequeno cão passa as noites ao relento e chorando.

O terreno foi limpo pelos proprietários na semana passada, mas as casas permanecem intactas. Esse terreno é um problema que se arrasta há anos, inclusive pudemos verificar que muitos vereadores já foram até o local, mas até o momento nenhuma solução foi apresentada. Deixando evidente que a ganância da especulação imobiliária não cede lugar ao respeito e a saúde da comunidade.

Redação

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