sábado, 6, julho, 2024

Manifestação contra a reforma da Previdência tem pouca adesão na cidade

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José Augusto Chrispim

Um grupo de cerca de 70 pessoas se reuniu no início da noite dessa sexta-feira (22), em frente ao Ginásio de Esportes Castelo Branco (Gigantão), para um manifesto contra a reforma da Previdência proposta pelo governo federal. O ato teve a participação de representantes de sindicatos e partidos políticos de esquerda, além de membros da sociedade civil.

O protesto aconteceu em todo o Brasil sob a alegação de que a nova reforma da Previdência irá prejudicar os trabalhadores brasileiros com as mudanças previstas que, entre outras coisas, dificultarão a obtenção da aposentadoria.

O governo apresentou no dia 20 de fevereiro a proposta de reforma da Previdência Social. A proposta de emenda à Constituição (PEC) começará a tramitar pela Câmara dos Deputados. Se for aprovada, seguirá para o Senado.

Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos e do SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), do PCO (Partido da Causa Operária), Psol, além de estudantes e membros da sociedade civil, participaram de uma roda de conversa sobre as novas mudanças previstas na reforma da Previdência que devem atingir a todos os trabalhadores do Brasil.

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Araraquara, Paulo Sérgio Frigere, a pouca adesão à manifestação se deve a dificuldade de se reunir os sindicatos da cidade, mas também à pouca divulgação do ato. “A cúpula do sindicato chamou a manifestação para São Paulo, por isso, também não conseguimos reunir muita gente aqui, mas temos que nos reunir e pensar em novas mobilizações contra a reforma da Previdência que vai atingir a todos os trabalhadores do país. Isso não vai parar aqui não. Vamos nos organizar e fazer outras mobilizações nacionais e Araraquara vai participar”, disse Frigere à reportagem do O Imparcial.

Já para o presidente do SISMAR, Agnaldo Andrade, o dia foi de lutar pela cidadania. “Hoje não estou aqui representando apenas o sindicato, hoje estou aqui como professor, como profissional, enfim, representando a todos os brasileiros. Hoje a nossa bandeira é a da cidadania”, ressaltou o sindicalista.

Movimento no Brasil

Movimentos sociais e centrais sindicais fecharam os dois sentidos da Avenida Paulista, em São Paulo, em protesto contra a reforma da Previdência na tarde de ontem (22). O ato, realizado na altura do Masp, foi parte de uma mobilização nacional em vários estados.

Em São Carlos, centenas de pessoas se reuniram pela manhã, para o manifesto. O ato teve como concentração a praça em frente ao Mercado Municipal por volta de 9h30 e, em seguida, em passeata, os manifestantes caminharam pela Avenida São Carlos entoando frases e palavras de ordem contra o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Adesão dos professores

Em Araraquara, quase 200 professores aderiram ao Dia Nacional de lutas e paralisações contra a Reforma da Previdência. A data foi convocada de forma unitária pelas centrais sindicais brasileiras e teve grande adesão da classe docente na cidade. Em Matão, quase 100% da categoria aderiu à manifestação.

O jornal pediu informações sobre o número de professores que teriam aderido ao movimento à Secretaria de Educação Estadual, mas até o fechamento da edição não obteve resposta. Porém, a reportagem conseguiu com um grupo de professores o total de docentes que não compareceram às escolas estaduais de Araraquara nessa sexta-feira (22).

Confira os números:

Escola Dorival Alves – 27

Maria Isabel Orso – 23

Ergília Micelli – 23

Jardim dos Oitis – 18

Victor Maida – 16

Alzira Dias de Toledo Pizza- 16

Francisco Pedro Monteiro da Silva (Chicão) – 12

João Batista de Oliveira (JBO) – 10

Lysanias de Oliveira Campos – 11

Léa de Freitas Monteiro – 09

Augusto da Silva César – 09

Parque Sérgio Pedro Speranza – 06

Vitor Lacorte – 06

Dinorá Marcondes Gomes – 06

Bento de Abreu (EEBA) – 05

Antônio dos Santos – 04

Santa Lúcia – 18

Redação

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