José Augusto Chrispim
As três funcionárias públicas que foram flagradas furtando alimentos da escola CAIC Rubens Cruz, localizado no setor IV do Selmi Dei, foram libertadas na manhã dessa quinta-feira (12), em uma audiência de custódia realizada no fórum de Araraquara. Na quarta-feira (11), as merendeiras com idades de 35, 57 e 60 anos, foram presas em flagrante e recolhidas à cadeia feminina de São Carlos.
Segundo o apurado, D.S.R., de 35 anos, L.P., de 60 anos, e M.C.R.M., de 57 anos, são acusadas de montar um esquema para furtar alimentos que seriam destinados à merenda escolar do CAIC do Selmi Dei. Elas foram flagradas pelas câmeras de segurança que foram instaladas na escola e estavam sendo acompanhadas pela divisão de inteligência da Guarda Municipal, depois que os alimentos começaram a sumir.
O material furtado foi apreendido dentro do carro da merendeira mais velha, um VW/Fox, que estava estacionado na frente da escola. Entre os objetos estavam sacos de arroz, litros de óleo, carne congelada, macarrão, entre outros, alimentos. A funcionária pública foi abordada por um GCM à paisana e acabou confessando a prática do crime.
Processo em liberdade
Na quarta-feira (11), as três acusadas foram presas em flagrante e indiciadas na Delegacia de Plantão pelos crimes de peculato e associação criminosa. Em seguida, elas foram recolhidas à cadeia feminina de São Carlos.
De acordo com o advogado criminalista Dr. Nicolas Guimarães Novais Pinto Mendes, que representa a merendeira, de 60 anos, as três acusadas passaram por uma audiência de custódia na manhã dessa quinta-feira (12), onde a juíza concedeu a liberdade provisória delas, alegando que as três possuem endereço fixo, emprego fixo, além de serem rés primárias.
“Minha cliente foi liberada pela juíza para aguardar o final do processo em liberdade. Agora vamos acompanhar o caso e aguardar as próximas decisões da justiça para traçarmos nossa linha de defesa”, relatou o defensor à reportagem de O Imparcial.
Processo administrativo
Em nota, a Prefeitura lamentou o fato e reforçou que colaborará com a Polícia Civil, que deve instaurar um inquérito, fornecendo as imagens para apuração do caso. “O Executivo também abrirá um processo administrativo interno para apurar as circunstâncias do delito e tomar as providências previstas em lei”.