sábado, 9, novembro, 2024

Merendeiras presas por desvio de alimentos são liberadas em audiência de Custódia

Mais lido

José Augusto Chrispim

 

As três funcionárias públicas que foram flagradas furtando alimentos da escola CAIC Rubens Cruz, localizado no setor IV do Selmi Dei, foram libertadas na manhã dessa quinta-feira (12), em uma audiência de custódia realizada no fórum de Araraquara. Na quarta-feira (11), as merendeiras com idades de 35, 57 e 60 anos, foram presas em flagrante e recolhidas à cadeia feminina de São Carlos.

Segundo o apurado, D.S.R., de 35 anos, L.P., de 60 anos, e M.C.R.M., de 57 anos, são acusadas de montar um esquema para furtar alimentos que seriam destinados à merenda escolar do CAIC do Selmi Dei. Elas foram flagradas pelas câmeras de segurança que foram instaladas na escola e estavam sendo acompanhadas pela divisão de inteligência da Guarda Municipal, depois que os alimentos começaram a sumir.

O material furtado foi apreendido dentro do carro da merendeira mais velha, um VW/Fox, que estava estacionado na frente da escola. Entre os objetos estavam sacos de arroz, litros de óleo, carne congelada, macarrão, entre outros, alimentos. A funcionária pública foi abordada por um GCM à paisana e acabou confessando a prática do crime.

 

Processo em liberdade

Na quarta-feira (11), as três acusadas foram presas em flagrante e indiciadas na Delegacia de Plantão pelos crimes de peculato e associação criminosa. Em seguida, elas foram recolhidas à cadeia feminina de São Carlos.

De acordo com o advogado criminalista Dr. Nicolas Guimarães Novais Pinto Mendes, que representa a merendeira, de 60 anos, as três acusadas passaram por uma audiência de custódia na manhã dessa quinta-feira (12), onde a juíza concedeu a liberdade provisória delas, alegando que as três possuem endereço fixo, emprego fixo, além de serem rés primárias.

“Minha cliente foi liberada pela juíza para aguardar o final do processo em liberdade. Agora vamos acompanhar o caso e aguardar as próximas decisões da justiça para traçarmos nossa linha de defesa”, relatou o defensor à reportagem de O Imparcial.

 

Processo administrativo

Em nota, a Prefeitura lamentou o fato e reforçou que colaborará com a Polícia Civil, que deve instaurar um inquérito, fornecendo as imagens para apuração do caso. “O Executivo também abrirá um processo administrativo interno para apurar as circunstâncias do delito e tomar as providências previstas em lei”.

Redação

Mais Artigos

Últimas Notícias