sexta-feira, 22, novembro, 2024

Moradores da Barroso reclamam do descaso da prefeitura com descarte de lixo

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Da redação

 

Falta à população conscientização ambiental. Muitos simplesmente ignoram certos hábitos como o de colocar o lixo na rua apenas no dia e horário da coleta residencial, e para se livrarem do mesmo, o descartam em terrenos alheios e, pior, muitas vezes em áreas de preservação ambiental.

Para uma moradora do Jardim Morumbi, que reside no final da Avenida Barroso, uma iniciativa que combateria o descarte inadequado de lixo seria a educação da população, mas como isso é algo que beira à involução, o jeito é recorrer à prefeitura para que realize a limpeza de lixo descartado por essa população sem consciência ambiental.

Ela conta que o final da referida avenida fica aproximadamente uns 15 metros do portão de sua casa, por isso ela é obrigada a conviver com o mato altíssimo que pode se tornar criadouro de animais peçonhentos. “Já cansei de pedir para a prefeitura realizar a limpeza do lugar. A última vez que limparam foi só um corredorzinho e, com isso, o mato está muito mais alto do que da última vez que pedi”.

Ainda segundo a moradora, o descarte é de todo tipo: de televisão a lixo caseiro. “No horário em que não estou trabalhando, quando ouço barulho de carro nas proximidades vou olhar e com isso consigo evitar que façam o descarte”.

Ela explica que em frente à sua casa fica localizado o poço artesiano do Daae e que lá foi realizada uma limpeza, mas na parte externa e que na parte interna, apesar de ficar guarda a noite, a limpeza está muito a desejar, inclusive com lixo na calçada. “O interessante é que quando vão fazer a limpeza não retiram esse lixo e isso já está nos atrapalhando, além de que é sempre um incômodo”.

A moradora conta que o referido local se tornou uma lenda, pois é para ser a futura Avenida Marginal das Cruzes. “Faz 28 anos que moro lá e faz todo esse tempo que dizem que vão abrir a rua ali”, diz acrescentando que a avenida já está se tornando realmente ‘marginal’ e os moradores não aguentam mais carregar as ‘cruzes’ que chegam em forma da falta de educação de uma população que não respeita o seu próximo e com a demora da prefeitura em tomar as medidas necessárias para solucionar os problemas do referido local.

Redação

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