sexta-feira, 22, novembro, 2024

Na Tribuna Popular, um resumo emocionado da história do Lions Clube

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Dois integrantes do Lions Clube, Feiz Mattar e o professor Paulo Eduardo de Toledo Salgado, ocuparam a Tribuna Popular da Câmara, nessa terça-feira (21), para lembrar e discorrer sobre os 60 anos do Lions Clube Araraquara Centro.

Salgado contou como tudo começou. “Devemos lembrar que a Primeira Guerra Mundial deixou nove milhões de mortos e 30 milhões de feridos, além de fome e destruição. Foram perdas irreparáveis. Mas, nos Estados Unidos da América, um jovem advogado chamado Melvin Jones, convidou seus pares e propôs que fizessem algo para o próximo, principalmente em situações especiais. Foi ali o princípio de tudo.”

Começou no Rio

No Brasil o primeiro Lions Clube foi criado no Rio de Janeiro, em 1952.

No pronunciamento, um destaque para o ano de 2007, quando o Lions foi escolhido pela Organização da Nações Unidas (ONU), como a melhor Ong do mundo. Hoje é considerada uma das três organizações mais confiáveis do planeta.

A Fundação Internacional de Lions Clubes alcançou a cifra de U$$ 1 bilhão de dólares em auxílios às catástrofes, projetos em saúde, fome, meio ambiente, educação e em muitos outros setores, sempre buscando beneficiar aqueles que se encontravam em situação de perigo. Aproximadamente 200 milhões de pessoas recebem algum tipo de benefício.

Araraquara, Medina começou

Mattar frisou que os 60 anos do Lions Clube Araraquara Centro é resultado da dedicação de um grupo de empresários, liderados pelo ex-prefeito Clodoaldo Medina, que, com a intenção de ajudar os seus semelhantes, resolveram se unir para servir. Era 1958.

Ele destacou alguns projetos desenvolvidos na cidade, principalmente quando o poder público não oferecia o atendimento. “Fizemos o Projeto Cataratas, que atingiu uma marca importante: 10 mil pessoas atendidas, 184 cirurgias realizadas e 400 óculos entregues”, afirmou.

Também lembrou do Programa Perua Odontológica, uma iniciativa que levava dentista até as escolas, bairros carentes e aos presídios. “Deixamos de atender quando o governo passou a oferecer a prestação do serviço, mas foi muito importante naquele tempo”, disse Mattar, apontando também a qualificação profissional, a arrecadação de centenas de toneladas de alimentos e a preocupação com o meio ambiente, como atuação da entidade.

Ao final, os dois oradores fizeram questão de lembrar o lema do Lions: “Nós servimos!”.

Redação

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