domingo, 24, novembro, 2024

Não importa o que seus pais fizeram, agora o responsável pela sua vida é você

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É importante. Importa sim! O que os seus pais fizeram no momento deles, porém somente para eles, seus pais. Agora você adulto é o responsável pela sua vida. Você é responsável pelo que cria para si, pelas relações que constrói, pelo amor próprio que pratica, pelos abraços que dá em ti, pelo torpor de afeto que gera a você e os que o cercam.

É verdade, o que aconteceu quando criança, e na juventude, e até mesmo na vida adulta com os nossos pais, nos vincula para a vida toda. Porém, não nos exclui da responsabilidade que devemos ter perante a vida e nossas emoções.
O agora é o momento ideal para filtrar o nosso passado e eliminando as vivências não favoráveis de nossa existência.

Se a geleira afetiva de nosso pai ainda é permanente, temos que nos aquecer não de jaquetas de couro, mas de uma grande fogueira. Os sentimentos negativos e os rancores não nos permitem viver, e muito menos construir uma morada aquecida e favorável em nosso íntimo.

Porque uma morada é aquecida , e aceitar e permanecer com a memória infantil, com avarias só modifica o seu afeto em uma caverna de gelo . As nossas feridas tem que ser curadas deixando para traz a suas lanças…..

Tratar os traumas de uma vida infantil com as funções invertidas
O Ser Humano vivência, em maior ou em menor quantidade traumas na infância. Acontece que em alguns casos o negativo supera o positivo e, portanto, a família se transforma em um complexo sistema de emaranhamentos com relações, vínculos e sentimentos desfavoráveis a uma existência saudável.

Os pais que não são sinônimo de alegria, identidade, união, lealdade, respeito, amor e fidelidade. A elaboração dos vínculos com os nossos pais longe desse ideal nos transforma em verdadeiras panelas em ebulição, os quais são gênese de dinâmicas complexas e deletérias a essência do ser.

Enxergar-nos-a calmo, é a primeira impressão que se tem. Mas na realidade profundamente ,escondemos forças contrárias avassaladoras, que travam uma batalha entre si, tendo como objetivo besuntar que as crenças, valores e sentimentos perante o mundo e sobre nós mesmos.

Na infância, a família é o que representa a nossa realidade e a nossa referência, por isso não é estranho tentarmos repetir certos padrões, mesmo que sejam disfuncionais.
Os pais são seres humanos e, como tal, cometem desvios. Porém, a dor provocada no filho se permanece. Neste sentido, não importa que afirmemos sem pudor que devemos aprender com os nossos erros, também podemos aprender com os erros cometidos por nossos pais.

Assim, quem não teve a sorte de crescer em uma família totalmente funcional tem que realizar um trabalho duplo para se fortalecer e apreciar o sentimento de amor e respeito em relação a si mesmo e aos indivíduos ao seu redor. Para alcançar isso, é bom contar com o guia de um profissional de saúde mental, Médico, Psicólogo, Terapeuta e principalmente um TERAPEUTA SISTÊMICO, o qual colaborará para abrir as vias de comunicação com nós mesmos.

As condutas autodestrutivas e de punição em relação aos outros devem ser reavaliadas e rejeitadas pelo nosso ‘eu’ do presente, o qual se constitui como um ‘eu’ adulto e com capacidade de discernir sobre a possibilidade de realizar-se.

Resgatar a ideia de que somos merecedores de amor e de que podemos nos brindar segurança e afeto incondicional em primeira pessoa é essencial para curar as feridas que as figuras paternas, uma ou ambas, criaram na nossa criança interior.

Infância é destino, diria Freud; mas o certo é que não podemos viver indefesos toda a nossa vida sob a desculpa de que tivemos uma infância difícil e longe de ser a ideal. Devemos interiorizar a mensagem de que não importa o quão destrutivas tenham sido as nossas relações entre pais e filho, as perspectivas sobre o nosso futuro correspondem a nós.

Você é o timoneiro….

Este ponto é realmente um desafio ambicioso, pois requer uma grande vontade de trabalho interior para rejeitar os julgamentos parentais que vimos alimentar (ou destruir) a nossa autoestima a vida inteira.

Seja quem for, sentir-se valioso ou merecedor da felicidade e do amor é um pilar fundamental para a sua capacidade de desenvolvimento de vida. Isto requer que você seja altamente empático ou empática consigo, reconhecendo através dessa empatia o direito de viver a sua própria vida da forma que você escolher.

Uma ótima opção é estar realizando sempre Terapia, Constelação Familiar e progressivo entendimento do seu sistema e permitindo desemaranhar-se do mesmo. Seja consciente, amplie sua consciência esse é o melhor caminho a trilhar, por você, pelo seu sistema familiar e as futuras gerações do seu sistema.

Se o meu trabalho tocar seu coração, estamos disponíveis todos os dias nos 3 períodos , inclusive nos feriados.
Instituto Geraldo Martelli
Tel. 98262-1000

Redação

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