Por José Augusto Chrispim
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal vai ouvir na próxima segunda-feira (14), mais quatro pessoas no caso da suposta prática de ‘rachadinha’ que teria ocorrido no gabinete do vereador Emanoel Sponton (PP). Nessa semana, o jornalista Luis Antônio, do Grupo EP, e a vereadora Felipa Brunelli (PT), foram ouvidos pelos membros do Conselho.
As outras testemunhas que haviam sido convidadas a prestarem seus depoimentos faltaram às oitivas, alegando que devem se pronunciar na justiça. Entre as pessoas que faltaram às oitivas, está a mãe do vereador que é apontada pelas denunciantes, de ser a pessoa que recebia os valores repassados ao parlamentar em sua conta bancária através de PIX mensais.
Novas oitivas
O presidente da Comissão de Ética, o vereador Aluisio Braz, relatou à reportagem de O Imparcial que na próxima segunda-feira (14), outras quatro pessoas devem ser ouvidas. São elas: o pai do vereador Emanoel, que seria o presidente da Associação citada nas denúncias, um ex-funcionário comissionado da Prefeitura, o representante da empresa terceirizada que presta serviço de segurança na Casa de Leis e o presidente da Câmara Municipal, o vereador Rafael de Angeli (Republicanos) que, por problemas de saúde, não compareceu à oitiva na segunda-feira passada.
Ministério Público
Já está no Ministério Público do Estado de São Paulo o pedido formulado pelos partidos PT, PCdoB, Rede, PV e PSB para que o vereador, Emanoel Sponton (PP), seja investigado pelo suposto envolvimento no caso das “rachadinhas”.
Segundo Boi, passada a metade do período dos trabalhos iniciais do Conselho de Ética, todo o material reunido até agora e que está relatado em Atas, será encaminhado ao Ministério Público. Vamos seguir até o dia 24, abertos a quem queira se pronunciar e seguindo com os próximos depoimentos. Também, na próxima segunda-feira, vamos deliberar uma data para ouvirmos o vereador, sendo que ele será um dos últimos à serem ouvidos para que tenha o direito de ampla defesa”, relatou o presidente do Conselho de Ética.