sexta-feira, 22, novembro, 2024

Polícia Civil prende mãe e filha suspeitas de envolvimento na morte de PM

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José Augusto Chrispim

A Polícia Civil, através da equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara, prendeu duas mulheres no começo da tarde desta terça-feira (4), suspeitas de envolvimento na morte do cabo da Polícia Militar Elias Mathias Ribeiro, ocorrida nesta madrugada. O PM foi morto de forma cruel e teve o corpo queimado no interior do carro dele, em um canavial localizado às margens da Rodovia SP-255.

A Polícia ainda não deu todos os detalhes da prisão das suspeitas, mas a reportagem apurou que o policial militar estaria se envolvendo com as duas mulheres ao mesmo tempo, sendo elas mãe e filha. Depois que o triângulo amoroso foi descoberto, as duas mulheres teriam planejado a morte do PM e, para isso, contaram com a ajuda do irmão da mulher mais velha, um pedreiro, de 54 anos, que teria usado uma marreta para cometer o bárbaro homicídio. Em seguida, o trio teria enrolado o corpo da vítima em um colchão e carregado no carro da moça mais nova, um Ford/Ecosport, com placas de Araraquara, até o canavial onde ele foi colocado no carro dele, um Hyundai/ Tucson, que foi incendiado.

O pedreiro acusado da morte do PM ainda está foragido, mas tanto a Polícia Civil como a Militar fazem diligências que devem culminar em sua captura em breve. As duas mulheres e a avó da moça prestaram depoimento na DIG. A avó foi ouvida e liberada pela polícia.

De acordo com o sargento PM Fabio, do setor de comunicação social da PM, o corpo do policial ainda está no IML de Araraquara aguardando a realização de exame de DNA para a sua identificação. Como o exame só é feito em São Paulo, a Polícia Científica ainda estaria resolvendo se o corpo seria levado para a capital ou seria colhido material genético para o exame. Somente depois de feita a identificação o corpo será liberado para a realização do sepultamento.

O delegado da DIG, Dr. Fernando Bravo, deve falar com a imprensa no início da noite para dar mais detalhes do crime.

 

Redação

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