sexta-feira, 22, novembro, 2024

Presidência rebate fala de vereadora mencionando “podridão na Câmara”

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Nota da presidência da Câmara Municipal de Araraquara

 O presidente do Poder Legislativo de Araraquara, vereador Aluisio, esclarece que a fala da vereadora Filipa Brunelli, mencionando “podridão na Câmara”, não reflete a realidade de uma das instituições mais respeitadas da cidade.

Todos os dias, mesmo em período de pandemia, o presidente dá expediente e acompanha de perto todo o funcionamento da estrutura da Casa de Leis. A fala dá dupla interpretação e dá margem para suspeição da conduta de servidores, legisladores e da própria presidência, o que não é cabível.

Nunca houve registro de qualquer ato que tenha colocado em dúvida a competência dos servidores e dos agentes políticos. Boi já conversou com a vereadora Filipa, que compreendeu que seu comentário poderia mesmo gerar interpretação dúbia. Ela afirmou que se dirigiu a pensamentos sobre o tema debatido e não a pessoas.

O pronunciamento causou desconforto geral e pôs em dúvida toda a Legislatura e até mesmo essa presidência, que jamais aceitará qualquer conduta que desabone a instituição. O presidente reafirma que sempre defenderá a transparência, a ética e a boa conduta em todos os procedimentos camarários.

Da mesma forma, deixa claro que a Câmara Municipal de Araraquara conta com um Conselho de Ética, que tem autonomia para analisar qualquer forma de falta de decoro parlamentar.

Aluisio Boi – Presidente da Câmara Municipal de Araraquara

Polêmica

A polêmica foi formada depois que a maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Araraquara rejeitou a moção de repúdio da vereadora Filipa Brunelli (PT) ao projeto de lei PL nº 504 de 2020 – que proíbe publicidade com pessoas LGBTQIA+. O projeto tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

O projeto citado associa a população LGBTQIA+ a “práticas danosas” e “influências inadequadas” em relação a crianças ao proibir a publicidade, por meio de qualquer veículo de comunicação e mídia, de material que contenha alusão a preferências sexuais e movimentos sobre diversidade sexual relacionada a crianças no Estado.
A vereadora criticou a atitude dos vereadores que votaram contra a moção de repúdio.

“Os 11 vereadores dessa Casa são LGBTfóbicos sim, compactuam com o Brasil ser o país que mais mata travesti mortos do mundo e também de ser o que mais consome a carne de travesti. Tenho repúdio a hipocrisia”, disse a vereadora do PT na sessão da Câmara dessa terça-feira (20).

 

Redação

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