sexta-feira, 22, novembro, 2024

Ricardo Salles será o Ministro do Meio Ambiente

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Da Redação

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou neste domingo (9) o ex-secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, Ricardo Salles, como futuro ministro do Meio Ambiente.

Salles foi secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin. Sua gestão foi pautada pelo dinamismo, respeito às leis e pelo fim da discussão ideológica em prol da discussão técnica.

Ele também foi secretário particular de Alckmin. Ricardo de Aquino Salles, 43 anos, é natural de São Paulo. Advogado, Salles é ligado ao Movimento Endireita Brasil e concorreu pelo Partido Novo, sem sucesso na última eleição, a uma vaga de deputado federal por São Paulo.

O futuro ministro esteve em Araraquara no Encontro em Apoio ao Agronegócio, em setembro deste ano. Fotos: João Carlos dos Santos

 

O  futuro ministro esteve em Araraquara onde participou do Encontro dos Candidatos em Apoio ao Agronegócio, em  29 de setembro, promovido pela Canasol, juntamente com os candidatos Marcelo Barbieri (senador), Arnaldo Jardim e Édio Lopes (deputado federal) e Roberto Massafera (deputado estadual).

Recentemente, o presidente da Canasol-Araraquara, Luis Henrique Scabello de Oliveira, se encontrou com Salles no Centro Cultural do Banco do Brasil (local onde está instalado o governo de transição). Nesta oportunidade, Salles já era tido como uma das opções para o Meio Ambiente, o que suscitou uma nota da Feplana em apoio à nomeação de Ricardo Salles.

A Canasol, acredita e deseja que a gestão de Ricardo Salles possa ser pautada pela harmonia entre a produção econômica e a preservação ambiental.

 

Denúncia

Salles foi denunciado pelo Ministério Público Estadual em setembro deste ano. O órgão pede sua condenação ao pagamento de R$ 70 milhões por prática de atos de improbidade administrativa. Segundo a denúncia, o ex-secretário teria adulterado mapas para a aprovação de projetos “com a clara intenção de beneficiar setores econômicos, notadamente a mineração, e algumas empresas ligadas à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)”.

O agora ministro se defende e reforça que as duas decisões liminares da Justiça sobre alterações no plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tietê foram favoráveis até o momento e que ainda não há sentença.  As denúncias do MP contra Salles são referentes ao período em que ele ocupou o cargo de secretário de Meio Ambiente no Estado.

“Sou réu, mas não há decisão contra mim. São todas favoráveis. Todas as testemunhas foram ouvidas, todas as provas produzidas e o processo está concluso para sentença, pode ser sentenciado a qualquer momento. Todas as testemunhas ouvidas, de funcionários do governo e fora, corroboraram a minha posição”, afirma Salles.

Ressaltou ainda que a Justiça não acolheu nenhum dos argumentos do Ministério Público no que diz respeito à improbidade. “Defendo que o que o fiz é correto. O MP tem opinião diferente, mas continuo defendendo que as medidas que nós adotamos na Secretaria (de Meio Ambiente de São Paulo), para corrigir o plano de manejo da APA do Tietê eram extremamente necessárias. Portanto, assim foi feito”, conclui Salles.

Redação

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