Sucesso de público em 2017, quando atraiu cerca de 8 mil pessoas, o OP (Orçamento Participativo) está de volta neste ano. Segundo a Secretaria de Planejamento e Participação Popular, as plenárias sub-regionais começam a ser realizadas no próximo dia 21, começando pelo Jardim Indaiá.
Para o prefeito Edinho, o OP é um dos instrumentos mais eficazes para a democratização da gestão pública e de transparência administrativa e financeira.Segundo ele,em vez de optar pelo debate da peça orçamentária às portas fechadas, o governo leva a discussão aos bairros com um cronograma de reuniões.
“A peça orçamentária, com os investimentos da Prefeitura, portanto, com os rumos da cidade, não sai da minha cabeça. Ela é fruto de amplo debate com a população de Araraquara em todas as regiões e reflete o que a população está sentindo e escolheu como prioridade. Estou muito feliz de termos retomado esse processo em Araraquara e agradeço a todos que acreditaram nele”, afirmou Edinho.
O coordenador de Participação Popular, Alcindo Sabino, explica que em 2018 o sistema será o mesmo do ano passado: em cada plenária sub-regional, cada morador escolhe um tema prioritário para a região. Os dois temas mais votados em cada sub-região serão levados à plenária regional, quando todas as sub-regiões se encontram para definir a obra ou o investimento escolhido.
Em 2017, entre plenárias regionais e temáticas, foram 18 investimentos eleitos pela população (em Educação, Saúde, Obras e outras áreas), totalizando R$ 17,9 milhões — o valor foi incluído na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2018 que foi entregue à Câmara e aprovada pelos vereadores.
Para esta edição, o calendário do OP foi antecipado — a última plenária será em 13 de junho. “Vamos dar um fôlego maior para a elaboração da LOA com mais tranquilidade no final do ano”, explica Alcindo.
O coordenador espera um aumento no número de participantes das plenárias. “Neste ano, como é o segundo do mandato, estamos mais preparados para a divulgação. E com as obras já eleitas começando, a população verá que o OP funciona como era previsto, o que incentiva ainda mais a participação”, afirma.
COP
De acordo com a secretária de Planejamento e Participação Popular, Juliana Agatte, é fundamental o retorno do OP para que a população defina as prioridades das regiões e temáticas para o orçamento de 2019. “Ao mesmo tempo em que ocorrem essas reuniões do OP de 2018, a Prefeitura, em conjunto com o COP (Conselho do Orçamento Participativo) está organizando o cronograma para execução das prioridades eleitas no OP de 2017, que serão executadas no decorrer deste ano. O trabalho é imenso, mas trabalhamos com sentimento de que a participação da população em todo este processo reafirma o nosso compromisso com a implementação de uma gestão transparente, democrática e popular”.