A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP) participa da maior feira de pesca do país: a 17ª Pesca & Companhia Trade Show e do 3º Fórum Nacional de Turismo de Pesca, de 20 a 22 de março na capital paulista. Com centenas de destinos ligados à pesca no litoral paulista, inúmeras represas e três grandes rios como o Paraná, o Tietê e o Paranapanema, São Paulo tem no turismo de pesca um segmento que cresce a cada ano, impulsionado por inovações, práticas sustentáveis e uma crescente popularidade.
O secretário Roberto de Lucena, da Setur-SP participa da abertura do evento e reafirma seu compromisso com o crescimento econômico, a valorização dos recursos naturais e a criação de novas oportunidades para os paulistas. “A pesca movimenta a economia, valoriza as comunidades locais, incentiva e fortalece o turismo”, afirma Lucena. “A pesca também está diretamente ligada aos setores náutico e rural, duas apostas da Secretaria de enorme potencial para desenvolver o interior do Estado”, diz, destacando que o evento dá visibilidade ao Plano de Turismo Náutico do Estado de São Paulo, cria oportunidades e amplia as conexões, levando mais desenvolvimento aos destinos turísticos.
O consultor da InvestSP, Luis Sobrinho, ligado à Setur-SP, lidera um painel sobre ações governamentais e políticas públicas no Fórum de Turismo de Pesca. Ele também compartilha casos de sucesso de turismo náutico e estratégias para desenvolver a cadeia de pesca esportiva de forma sustentável no Brasil. A Secretaria conta com um guia de turismo de pesca, um guia de turismo fluvial e um guia de roteiros de mergulho que podem ser consultados virtualmente e compartilha destinos ligados à pesca de nove regiões turísticas, como Tietê Vivo.
Com estande de destaque no evento, a Setur-SP compartilha o programa de Turismo Náutico de São Paulo, um plano decenal que visa incentivar a criação de novas rotas e circuitos, proporcionando experiências marcantes para turistas, além de fortalecer a identidade dos destinos, gerando emprego e renda para a população. De acordo com o Programa, a contribuição econômica do turismo náutico deve passar dos atuais R$ 6,3 bilhões para R$ 21 bilhões.
Uma das ações é a instalação de 60 estruturas náuticas de uso público que serão inauguradas até 2033. Com mais de 4,2 mil km de rios navegáveis e 880 km de extensão de linha costeira, SP ganha novos horizontes de desenvolvimento com diretrizes sustentáveis para o turismo náutico. Com amplas bacias hidrográficas, São Paulo tem locais para a pesca gratuita, como o trecho do Rio Mogi Guaçu na cidade de Pirassununga, conhecido pelo berçário de tucunarés; a Lagoa de Taquaral, em Campinas; a bela represa de Jurumirim, na altura do município de Avaré; entre tantos outros.
A pesca movimenta uma ampla cadeia do setor turístico, incluindo a indústria náutica, meios de hospedagem, o transporte de passageiros, além de eventos relacionados, como campeonatos de pesca. Ao longo das últimas décadas, a pesca tornou-se um esporte e um estilo de vida no Brasil. Hoje movimenta, em média, R$ 1 bilhão ao ano, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e gera mais de 200 mil empregos diretos e indiretos no país, segundo a Associação Nacional de Ecologia Esportiva e Pesca Esportiva (Anepe). O setor emprega, atualmente, 67 mil pessoas em vagas diretas e indiretas. Com a implementação do novo programa, a meta é triplicar os postos de trabalho e chegar a cerca de 190 mil vagas.
Das 47 Regiões Turísticas (RT) do Estado de SP, 16 delas fazem menção direta ao potencial das águas de SP, entre elas, a RT Tietê Vivo, com municípios como Buritama e Araçatuba; RT Rio de Vale, com Natividade da Serra e Paraibuna; RT Nascentes do Tietê, com Salesópolis; além da RT Lagos do Rio Grande, entre outras.