O Senac é um dos parceiros da 33ª Semana LU(i)Z Antonio Martinez Corrêa, realizada pela Secretaria Municipal da Cultura e Fundart. Três workshops integram a programação, com a participação de docentes do Senac: “Teatro e Musicalidade”, com Luiz Paulo Rodrigues Junior (dia 17); “Dramaturgias conectadas”, com Heitor Gomes (dia 18) e “Olhares poéticos e corpo presente – a criação cênica a partir do espaço físico”, com Marcelo Evangelisti (dia 19).
As atividades serão realizadas das 14 às 17 horas pela plataforma MS Teams e as inscrições estarão disponíveis a partir de 02 de agosto pelo site www.sp.senac.br
São 25 vagas em cada um dos workshops. O Senac emitirá certificados pela participação para os inscritos.
A programação completa da Semana LU(i)Z Antonio pode ser acompanhada pelo site da Prefeitura de Araraquara (http://www.araraquara.sp.gov.br/slamc/ ).
Confira a programação dos workshops Senac:
– “Teatro e Musicalidade”, com Luiz Paulo Rodrigues Junior, docente convidado do Senac Lapa Scipião
Dia: 17/08 (terça-feira), das 14 às 17 horas
O workshop propõe abordagens da interpretação no teatro musical e seus processos criativos, com experimentos em canto e expressão corporal. A partir de atividades teóricas e práticas, as pessoas participantes poderão vivenciar algumas das perspectivas e modos de criar nas relações entre o Teatro e a Música no fazer teatral contemporâneo e no corpo do artista.
Luiz Rodrigues é ator, diretor, professor e pesquisador teatral. Formado em Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, Mestrando em Educação de Universidade de Campinas, onde pesquisa as relações Transdisciplinares no Teatro Contemporâneo. É especializado em Teatro Musical pela AADA (American Academy of Dramatic Arts) em Nova York. É fundador da Opsis Teatro, companhia onde pesquisa as possibilidades das relações entre Teatro e Música em cena. Participou de diversos espetáculos como ator e diretor nos últimos 10 anos.
– “Dramaturgias Conectadas”, com Heitor Gomes, docente convidado do Senac Araçatuba
Dia: 18/08 (quarta-feira), das 14 às 17 horas
A atividade apresenta abordagens dos processos de dramaturgia a partir da palavra e da canção. Como usar os elementos da canção a serviço da dramaturgia? Processos criativos para revelação dos conflitos internos nas perspectivas dramáticas e no universo musical da cena pelo viés narrativo.
Heitor Gomes é ator formado pela Escola de Arte Dramática – EAD/ECA/USP, Dramaturgo e Diretor. Começou a atuar em Aracaju/SE (2003) e seguiu para São Paulo/SP (2010). Nesta cidade, foi dirigido por Bete Dorgam, Celso Frateschi, Claudia Schapira, Dagoberto Feliz, Luiz Fernando Marques – Lubi, entre outros.
Aprimorou-se em dramaturgia com Pietro Florídia, Tim Crouch, Alexandre Dal Farra, Marici Salomão, Silvia Gomez, Angela Ribeiro, entre outros. Estudou Direção na SP Escola de Teatro.
Em Araçatuba (2017), dirige e assina a dramaturgia “Eu, Mulher!”, com o Grupo EMPODERA de Teatro, contemplado no Edital 03/2018 (ProAc Primeiras Obras). Escreveu o solo “Interior”, em 2018, para a Cia. do Blefe.
Em 2021, escreveu, dirigiu e atuou no solo “Rogai por nós”, escolhida como segunda melhor cena no 5⁰ CURTA Teatro – Festival de Cenas Curtas de Araçatuba. Também em 2021, assinou a dramaturgia e a direção do espetáculo “Inferno’s Bar”, cuja estreia ocorreu no Festival de Teatro de Araçatuba. Agora, é docente do curso técnico em teatro do SENAC Araçatuba, orientando a direção e dramaturgia das peças “Terra Plana” (2019); Despertai (2020) e “Vida, sonho ou coisa parecida?” (2021). Em 2019, publicou seu primeiro livro “COTOVELO e outras dores”. Foi um dos escritores escolhidos para integrar a turma do CLIPE 2021 – curso livre de preparação de escritor, ofertado pela Casa das Rosas.
– “Olhares Poéticos e Corpo Presente – A Criação Cênica a partir do Espaço Físico”, com Marcelo Evangelisti, docente convidado do Senac Ribeirão Preto
Dia: 19/08 (quinta-feira), das 14 às 17 horas
As abordagens de um corpo expressivo, suas sonoridades e o espaço em que ocupa, aplicadas à cena – são os propósitos de “Olhares Poéticos e Corpo Presente”.
A oficina propõe como experiência a criação cênica por meio da relação entre os corpos no espaço, onde os estados de composição tornam-se presentes durante o ato de representar/performar. Além disso, a oficina busca ultrapassar as barreiras físicas dos espaços determinados como “ideais para o teatro” e pretende explorar a ocupação dos espaços possíveis no remoto, considerando as múltiplas possibilidades que estes podem oferecer para a construção cênica.
Uma sala, cozinha, banheiro, quarto, quintal e demais localidades serão ressignificados, tornando-se palco para as propostas que serão apresentadas na oficina. O espaço físico será pensado como dramaturgia, permitindo a cada participante uma escuta ativa em relação com a arquitetura, memória, sonoridades e “função” no ambiente onde se está inserido.
Marcelo Evangelisti é integrante da Cia. Teatro de Riscos e Cia. Teatral Boccaccione. Formado no curso de Artes Cênicas do Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto (2012); foi membro do Conselho Municipal de Políticas Culturais da cidade de Ribeirão Preto-SP; é professor de teatro no Curso Técnico em Teatro e do programa APRENDIZAGEM do SENAC-RP; professor de Teatro no Curso Técnico em Dança do Espaço Dânia Amaral; professor de teatro nos Colégios Anchieta e Boulevard, ator profissional e coordenador dos adereços produzidos pela própria Cia. Teatral Boccaccione.
Concluiu curso de direção (Prof. José Renato), Jogos Teatrais (Profª Indrid Dormien Koudela) realizados pelo 17º FETESP Tatuí/SP; Oficina de Demonstração ao Teatro realizado pelo Grupo Parlapatões, PATIFES E PASPALHÕS; Oficina de Clown e o Sentido Cômico do Corpo realizada pelo grupo Lume; Oficina para Atores,Performers e Bailarinos ministrada pelas atrizes Georgette Fadel e Paula Klein; Oficina “A Comicidade do Ator” realizada pelo grupo La Mínima; Oficina de Teatro de Bonecos realizada pela Cia. Pequod e participou de oficinas de : teatro físico, interpretação avançada, direção teatral e teatro de bonecos realizados pelo projeto Ademar Guerra.
Atuou nos espetáculos; “Ubu Rei” de Alfred Jarry, premiado do 34º FETE Pindamonhagaba (Direção: Tânia Alonso), “O Horácio” de Heiner Müller (Direção: Carlos Canhameiro), “A Igreja do Diabo”, adaptação do conto de Machado de Assis (Direção: João Paulo Fernandes), “OFÉLIA/hamlet rockMACHINE” (Direção: Carlos Canhameiro), A Vida é Sonho” (Direção: Paula Klein). Realizou a provocação cênica dos espetáculos: “A MARé” (Grupo Teatro DA MARé) e “Em Tempo” (Cia. Pé na Tábua). Dirigiu os espetáculos; “Ensaio Sobre a Liberdade” (Grupo APanela); “Solidão Meu Des[acato] teatro te acho chato” – uma anti-peça (Grupo Fora de hora); “O Jovem Teimoso que Não Queria Morrer” (Cia. Teatral Boccaccione); “ZONA 16” (Grupo Ditirambo – Contemplado pelo Edital Proac de Primeiras Obras – 2018).