Hamilton Mendes – Colaboração
Criada em 22 de agosto de 1817 por decreto Regencial, a vida de Araraquara já pulsava no coração da comunidade, local onde se construiu a primeira igreja, hoje a Matriz, e nasceu sua primeira praça.
Foi ali que floresceram as primeiras casas comerciais, ali que se instalou a primeira Câmara Municipal, a primeira Cadeia Pública, a primeira farmácia.
Aos poucos, e também contando com a chegada dos imigrantes, a cidade começou a crescer e a ter vida própria. Nasceu a rua do Comércio, Rua 2, hoje 9 de julho, construiu-se o primeiro Grupo Escolar, chegou a Estrada de Ferro, nasceu a Estrada de Ferro da Araraquarense (EFA), e começou-se a construção da Nova Araraquara.
A partir do final do século 19 foi tudo muito rápido, e em pouco tempo, menos de 30 anos, a Araraquara agrícola deu lugar a uma cidade pujante, calçada, arborizada, com arquitetura única, cultura, educação e economicamente forte.
Com o final dos anos 20, a política mudou em todo o país, novas lideranças surgiram em Araraquara, mas acidade nunca deixou de crescer e de ter forte influência nas esferas do estado e federal. Sua vocação de liderança continuou intocada.
Imagens:
Registro feito entre os anos de 1870 e 1880, traz uma imagem do então Largo do Rosário com a rua Santo Antônio, mais tarde Largo da Matriz com a Avenida 1, hoje Avenida Brasil, na esquina da atual Maria Janasi Biagioni. Em primeiro plano vê-se a Casa Comercial de Joaquim de Souza Pinheiro, mais tarde “Typografia” Gravina e Padaria Palamone. Logo atrás vemos o primeiro sobrado de Araraquara. Ao fundo, à direita, a padaria de Justino Corrêa de Freitas, mais tarde Armazém Vieira, hoje prédio dos Correios.