Neste sábado, dia 13 de julho, é comemorado o Dia do Rock, e a programação do Araraquara Rock 2024, em seu segundo dia de shows, apresenta sete bandas prontas para esta celebração no Teatro de Arena. Os portões serão abertos às 16 horas e o ingresso é gratuito e solidário com a doação de um quilo de alimento não perecível.
Neste sábado a programação apresenta: Black Pantera, Der Baum, Emphuria, A Place for Me, Asfixia Social, Nebraska Inn, Refuse. O Araraquara Rock apresenta shows que valorizam a cena de Rock e Metal fora do circuito comercial e apresenta um line-up para todos os gostos dentro do universo do rock/metal. Priorizando a cena independente, nomes consolidados da música pesada nacional figuram no palco do Araraquara Rock mais uma vez.
O festival é livre para todas as idades, sendo que menores de 14 anos devem estar acompanhados por um responsável. O Araraquara Rock é uma realização da Prefeitura Municipal de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart – Fundação de Arte e Cultura do Município de Araraquara – em parceria com o Sesc Araraquara e com o apoio da Tribus Rock Store e da Rádio Hotmix.
Confira as bandas:
Refuse – Refuse é uma banda de hardcore melódico, natural de Araraquara, formada em 2018. Suas canções trazem reflexões sobre emoções, relacionamentos e sobre a sociedade como um todo.
A banda é formada por Gustavo Diniz no vocal, Arthur Oliveira e Fabricio Negrini nas guitarras e João Ramos na bateria.
O primeiro trabalho da banda, o EP “Direções” foi lançado em 2019 e conta com 5 faixas, sendo seguido do single “A Saída” (2020). Em 2023 a banda lançou mais dois singles, “O Motivo” e “Antes de Você”. Após algumas mudanças de formação, a banda se prepara para lançar seu primeiro álbum, intitulado “Longe do Fim”, com 8 faixas.
A banda tem grande experiência na estrada, tendo participado de diversas edições do Araraquara Rock e dividiu o palco com as bandas CPM 22, Dead Fish, Black Pantera, entre outras, além de ter tocado em várias cidades do interior do Estado de São Paulo, buscando expandir os horizontes.
Nebraska Inn – A Nebraska Inn nasceu em 2017, quando os guitarristas Gabriel Do Vale e Marcos Freire se uniram para criar uma mistura única de sons atmosféricos, com elementos eletrônicos e guitarras limpas, sem perder o peso que fazem parte de sua essência como músicos. Ainda em 2017, a Nebraska Inn lançou seu primeiro EP intitulado “Flame”, dando início a uma jornada musical dedicada a conectar-se cada vez mais com seu público.
Inicialmente influenciada por bandas como Hotel Books, The Plot In You e Volumes, a Nebraska Inn encontra inspiração em diferentes estilos para criar sua própria sonoridade cativante.
Para 2024, a banda prevê o lançamento de seu primeiro álbum completo, tendo como inspiração bandas como Being As An Ocean e Movements. Embora mantendo a essência musical de seus integrantes, o álbum apresentará uma roupagem com menos características eletrônicas, proporcionando uma experiência sonora ainda mais orgânica e autêntica.
Asfixia Social – A mistura original de Rap, Ska, Punk, Música Brasileira, Funk, Dub e Hardcore, com letras que retratam o cotidiano e o ativismo do grupo na periferia da maior cidade da América do Sul – São Paulo – constituem a identidade da Asfixia Social, que traz toda a sua força principalmente na poesia, na cultura de rua e num som pulsante, onde o Punk Rock, o Rap e o Ska dialogam com influências brasileiras em constante movimento.
Após lançar os álbuns “Da Rua pra Rua” e “Sistema de Soma,” a banda anunciou seu terceiro álbum em estúdio “Bleeding in the Sun”, bem como sua terceira tour Europeia para este ano. Após estar em festivais como Chauffer dans la Noirceur (França), Haltpop (Holanda), Treibsand Freiland (Alemanha), Rebellion (Inglaterra) e Rock Rio Pardo (Brasil), a banda acaba de confirmar presença no Wilvarin Festival (Alemanha) e lançar o single “Traffic Lights”, com participação de Joe Keithley, da lendária banda canadense D.O.A.
A Place for Me – Na ativa desde 2018 e com influências da nova onda do metal/hardcore, a banda de Araraquara passa pelo deathcore e metalcore, somando o peso a melodias marcantes. Com letras que mesclam críticas à sociedade e temas pessoais, o grupo busca inovar o cenário independente agregando uma linguagem mais moderna ao metal nacional.
Após o lançamento de seu último EP, “Ad Aeternum”, em 2023, a banda apresentou em janeiro de 2024 o videoclipe de “Delírio”, música também presente no compacto de 5 músicas lançado no ano passado e que traz uma reflexão sobre a hipocrisia religiosa e como a espiritualidade é deturpada para disfarçar preconceitos enraizados na sociedade.
A Place For Me é: Luiz Grind e Pedro Elliot (Vocais), Felipe Claro (Guitarra), Paulo Neto (Guitarra), Amauri Soares (Contrabaixo) e Rafael Ferreira (Bateria).
Emphuria – Nu Metal, Pop e Rap fundem-se entre grooves, beats e graves e mostram a banda Emphuria preparada para o mundo, herdando a criatividade e a explosividade de grandes nomes, como Linkin Park, Bring me the Horizon e Fever 333.
A Emphuria nasceu da crença de que cada ser humano deve ser ouvido e por isso usa seu espaço para dar voz a todos que se sentirem conectados à verdade da banda, levando como propósito a empatia e a coletividade, trazendo letras que vão desde os nossos sentimentos mais profundos até causas e questionamentos sociais.
Os músicos demonstram um equilíbrio fundamental entre a técnica e o feeling, somados à amplitude vocal de Gui Buxini, que transita naturalmente entre vozes clean, agudos e scream explosivos, transmitindo emoções quase palpáveis.
A Emphuria foi formada em São Paulo – capital em ascensão em meio ao caos – no início de 2019. Em seus primeiros passos, a banda não imaginava que enfrentaria uma pandemia e, foi justamente neste período, que conseguiu ir além do que se imaginava, destacando-se no cenário atual e obtendo notoriedade de bandas como Project46, John Wayne, Pense, AXTY e Luis Mariutti (Angra).
Formação: Cadu Ribeiro (DJ/samples), Di Souzas (baixo), Gabriel Buxini (guitarra), Gui Buxini (voz), Lucas Tamelini (guitarra) e Mateus Hortêncio (bateria).
Der Baum – Der Baum, ou “A Árvore” em alemão, foi formada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, maior polo industrial do país a partir da década de 50. Dali eclodiram os movimentos sindicais, a consciência de classe e, musicalmente, o punk à brasileira. Nesse contexto, a banda – atualmente um trio composto por Fernanda Gamarano (guitarra e vocais), Ian Veiga (teclas e vocais) e Cesar Neves (bateria e vocais) – moldou sua estética própria, que vai da Europa oitentista à América Latina futurista em letras que transitam entre o inglês e o português. Com 10 anos de trajetória musical, diferentes formações e performances magnéticas.
Passando pelo post punk, new wave, synthwave e indie, o último álbum lançado (auto-intitulado), carrega o espírito “faça você mesmo” desde a produção assinada pelo próprio grupo até a direção artística e produção executiva com sua própria produtora Studio Intrinseco. Depois de mostrar “The Architecture of the City”, que traz à tona a levada de música concreta que orientou a fase inaugural da banda, “We already live in the future”, “Veronika Robótika”, “Guarujá Nights” e “DB93”.
O lançamento do último álbum, em 2022, foi realizado no Sesc Avenida Paulista, tendo também participado do Oxigênio Festival no Campo de Marte no mesmo ano. Em 2023 a banda deu sequência com circuito de shows e marcou presença em alguns festivais em outras regiões do Brasil como o Woodgothic (MG), Wake the dead Festival (RJ), Araraquara Rock (SP), Festival das Cozinhas Solidárias MTST (SP) – entre outros.
Black Pantera –Black Pantera apresenta o seu novo álbum “PERPÉTUO”, que certamente irá permanecer como um projeto atemporal, sendo ouvido, lembrado e tomado como referência para esta e para futuras gerações. Tanto do ponto de vista sonoro como do conceito, das ideias por trás das músicas, “PERPÉTUO” amplia o que o Black Pantera já havia apresentado em “Ascensão”, expandindo o som, agregando mais estilos e instrumentos, mas sem perder a identidade, muito pelo contrário, fortalecendo a essência da banda.
Uma viagem para o Chile, onde tocaram no Festival Rockdromo, fez com que o trio Chaene da Gama (baixo), Charles da Gama (voz e guitarra) e Rodrigo Pancho (bateria) voltassem os olhos para a música latina e para a percepção deles mesmos como parte de pertencente desse grupo.
O som da banda continua sendo um crossover de rock, punk, hardcore, funk e metal e se mantém pesado, mas traz novidades: acrescentando instrumentos de percussão, a banda se aproxima de seus laços ancestrais, dialogando cada vez mais com a estética tribal e acaba entregando em ritmo e poesia um álbum afro-latino, um chamado à união.