segunda-feira, 25, novembro, 2024

Assessora de Márcia Lia pede afastamento

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Da redação

Após o escândalo das cobranças de aluguel da assessora parlamentar da Deputada Estadual Márcia Lia, que também é dirigente do MMPT (Movimento Moradia Para Todos), Edinalva Franco, a parlamentar enviou uma nota à imprensa, afirmando que recebeu nessa sexta-feira (11), o pedido de afastamento de sua assessora.
Ainda segundo a nota, a assessora e dirigente do movimento, entendeu que o afastamento do seu cargo na Assembleia Legislativa facilitará o esclarecimento de todas as acusações que vem sofrendo. A deputada vinha sendo interpelada por seus eleitores para que tomasse uma posição diante de fatos tão graves imputados a Ednalva, que é filiada ao PT desde 1990.
O assunto tomou proporções nacionais a partir do momento em que a imprensa tomou conhecimento de áudios, onde a dirigente do movimento de moradia cobrava aluguel e, caso ele não fosse pago, os moradores seriam despejados.
Ednalva Franco controla quatro prédios ocupados pelo MMPT e tem um salário mensal na Assembleia Legislativa de São Paulo de R$ 6.800,14.

Edinalva Franco

Ainda segundo a nota, Márcia Lia diz que concordou com o afastamento por entender a necessidade de dissociação do mandato em relação à gestão do movimento de moradia.

“Infelizmente houve uma contaminação proposital de atribuições com o intuito de confundir o trabalho do mandato com o do movimento de moradia. Reafirmamos aqui todo o nosso apoio aos movimentos sociais.

Reiteramos nosso apoio aos movimentos legítimos e organizados de moradia. Reiteramos nosso apoio à companheira Edinalva e pactuamos com ela a defesa da moradia digna para todos. Reiteramos nosso compromisso de trabalhar e cobrar dos governos a redução dos déficits habitacionais. Não vamos ceder à pressão por criminalização dos movimentos sociais e de seus líderes. Vamos seguir juntos, cobrando dos governos uma política pública habitacional que de fato atenda as famílias de baixa renda como forma de reduzir o déficit habitacional no estado de São Paulo”, diz a nota.

Redação

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