CEI do Assédio Moral conclui primeira etapa com quase 22 horas de depoimentos

Comissão ouviu 12 servidores da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana; próximas etapas envolverão outras secretarias da Prefeitura

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A Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Assédio Moral no Serviço Público finalizou sua primeira etapa de trabalho após colher 12 depoimentos, todos relacionados à Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana. Foram 21h50m de escutas reunindo relatos e documentos que agora entram na fase de consolidação.

Instaurada pelo Requerimento nº 1557/2025, a comissão tem como objetivo apurar relatos de intimidação e práticas abusivas contra servidores da administração municipal, envolvendo secretarias, fundações e autarquias. A medida se tornou necessária após os gabinetes parlamentares receberem denúncias recorrentes de situações que comprometem não apenas a saúde física e psicológica dos trabalhadores, mas também a qualidade dos serviços prestados à população.

A CEI é composta pelos vereadores Cristiano da Silva (PL), Aluisio Boi (MDB), Alcindo Sabino (PT), Guilherme Bianco (PCdoB) e João Clemente (Progressistas).

O relator da CEI, vereador Cristiano da Silva, já prepara o relatório com a expectativa de apresentá-lo na sessão ordinária da próxima terça-feira (9), quando os primeiros resultados devem ser oficialmente divulgados ao Legislativo.

A Comissão também aguarda autorização dos depoentes para tornar público o material colhido. Até o momento, apenas a servidora Camila Helena Americo Francisco, ex-agente administrativa da Guarda Civil Municipal (GCM) e atual guarda civil, liberou sua fala, disponível para acesso no link bit.ly/depo_camila . A conclusão dessa etapa marca um avanço no trabalho investigativo e abre caminho para novas ações e encaminhamentos do colegiado.

Este relatório parcial refere-se apenas ao primeiro bloco de apurações da CEI, que investigou casos ligados à Secretaria de Trânsito e Mobilidade Urbana. Agora, a Comissão seguirá ouvindo servidores de outras áreas, e o relatório final será encaminhado à Prefeitura de Araraquara, Ministério Público do Estado de São Paulo, ao Ministério Público do Trabalho e à Polícia Federal.

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