sexta-feira, 22, novembro, 2024

Cleber Fogaça fecha o projeto Convergência nos próximos meses

Etapa final prevê o download gratuito do álbum inédito de março a maio, bem como a divulgação de um extenso conteúdo audiovisual

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Matheus Vieira – Colaboração

Em desenvolvimento desde o ano passado por meio do Edital ProAC Expresso Direto nº38/2021, o projeto Convergência, do renomado instrumentista araraquarense Cleber Fogaça, de 42 anos, entra em sua última etapa a partir de março 2023.
Após a gravação de um álbum de faixas inéditas em Ribeirão Preto/SP, oficinas sobre música brasileira em cidades do interior paulista e um show gratuito de lançamento, o artista disponibiliza para download gratuito, a partir do dia 6 e em seu site oficial (cleberfogaca.com) até o mês de maio, todas as músicas do material, bem como toda a sua parte gráfica. A divulgação de conteúdos audiovisuais também está em pauta.

“A ideia é falar um pouco sobre a história de cada canção e também mostrar a ficha técnica com referências sobre os músicos e técnicos que fizeram parte do projeto, bem como divulgar fotos da gravação. Lembrando que o álbum Convergência está disponível para audição, de graça, em todas as plataformas de streaming”, comenta.

Fogaça também entrega ao público clipes paras as faixas “Samba Pros Correntes”, “Triste Manhã” e “Pra Ela”. Todos foram editados a partir de registros feitos durante a gravação em estúdio, cujo processo também participaram César Roversi (sax), Cleber Almeida (bateria) e Fernando Corrêa (guitarra). Essas composições possuem um significado especial para o artista.

“Samba Pros Correntes fiz em homenagem ao Trio Corrente, grupo instrumental de São Paulo que conta com alguns dos melhores músicos da atualidade. Triste Manhã de Janeiro fiz em homenagem ao grande saxofonista Vinicius Dorin, que gravou no meu primeiro álbum, Trilhando. Ela surgiu em minha mente logo após receber a notícia da sua morte, em uma manhã de janeiro, então não tive dúvidas: era pra ele. Já Pra Ela é dedicada à minha querida esposa Erica. Fiz essa música em 2020, no dia do aniversário dela. Uma particularidade da gravação da mesma é que resolvi faze-la de forma solo, ou seja, apenas baixo de seis cordas e eu”, revela.

O pacote se fecha, definitivamente, com imagens do show feito no Sesc Araraquara em setembro de 22 e também relatos sobre ensaios, composições e gravações. Esse material, assim como os clipes, ficarão disponíveis em seu canal oficial no You Tube sem previsão de encerramento. (youtube.com/cleberfogaca).

Breve currículo

Cleber Fogaça iniciou seus estudos nos anos 90. Desde então, atua como músico e professor no interior de São Paulo. Apreciador e pesquisador do jazz e da música brasileira lançou, em 2015, seu primeiro disco solo, Trilhando. Em 2020, montou as séries de livros didáticos “Escalas na Prática Para Baixistas”, “Arpejos na Prática Para Baixistas” e “Arpejos na Prática Para Guitarristas” e, em 2021, a série “Acordes No Baixo de Seis Cordas”.

Estudou no curso de MPB/JAZZ do Conservatório de Tatuí, onde se formou em 2003. Foi sócio fundador da Escola Livre de Música Araraquara, atuando como professor e administrador entre 2002 e 2018. Participou de oficinas e workshops ministrados por Frank Gambale, Gary Willis, Celso Pixinga, André Marques, Hermeto Pascoal, Itiberê Zwarg, entre outros.

Parcerias

Dividiu palco com Carlos Malta, Arismar do Espírito Santo, Nailor Proveta, Oswaldinho do Acordeom, Daniel D’Alcântara, Itiberê Zwarg, Sizão Machado, Michel Leme, Cuca Teixeira, Bob Wyatt, Dirceu Leite, entre outros.

Foi integrante de vários grupos e se apresentou nos principais festivais de música instrumental do estado de São Paulo. Atualmente é integrante do Trio Zabumbê (de música instrumental brasileira e jazz) e do Trio Teimoso, de choro instrumental, com o qual está em turnê de divulgação de um EP.

Também tem projetos com as cantoras Iara Ferreira, de MPB, e Iuna Tuane, de MPB e música francesa. Gravou nos álbuns das bandas Adrenalados (rock) e Ruído Fino (pop/funk) e também dos músicos Cleber Shimu e Jimmy Red Marshall (blues).

Redação

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