Por Alessiso Canonice
Depois de um período de dois anos de isolamento social, eis que as pessoas se sentem privilegiadas pela liberação de certas situações, entre elas, ao sair de casa, quando se dirigem às repartições públicas, estabelecimentos comerciais de toda a natureza sem o uso de máscaras, embora uma parte da população ainda opta por essa proteção, mas ansiosa pelo retorno das atividades normais anteriores à pandemia com a chegada da Covid-19.
Com isso, tem sido grande a frequência do público a eventos de toda a natureza, especialmente aos estádios de futebol, onde as arquibancadas ficam lotadas de torcedores em prol do time da sua preferência, cientes de que o perigo se encontra totalmente extinto.
Entretanto, nem sempre esses eventos trazem alegria, mormente nas praças de esporte de toda a modalidade, onde a violência de torcedores contra outros que presenciam este tipo de espetáculo, decorre da paixão pela agremiação da qual são simpatizantes. Esta se encontra em primeiro plano em vez de ocorrer harmonia entre os protagonistas que assistem às partidas ou competições de um modo geral.
As cidades crescem, portanto, há necessidade da compreensão, evitando a complexidade dessa violência, tanto é que enquanto essas pessoas se concentram na diversão, outras estão descansando em seus lares, após um dia exaustivo de trabalho. Aí é que vem o termo entendimento por parte dos que se entregam aos lazeres de toda a espécie.
Geralmente, as cidades com mais de 100 mil habitantes em que muitas empresas, bares e restaurantes, além das casas noturnas, funcionam ao longo da noite, uma situação que interrompe o silêncio dos vizinhos, aqueles que estão no direito do descanso, após uma jornada de trabalho no exercício dessa ou daquela atividade profissional.
É evidente que o direito de lazer precisa ser respeitado, assim como as manifestações culturais ou religiosas. Além da colaboração da população, acreditamos que é fundamental nesses momentos de conflitos a interferência do poder público, buscando dessa forma equilíbrios que norteiem uma disciplina de convivência sadia entre os habitantes de cada cidade.
Durante a pandemia e com a proibição de algumas atividades em matéria de funcionamento no tempo integral em nível Nacional, foi possível sentir quantos trabalhadores foram prejudicados em alguns aspectos, entre eles, redução da jornada de trabalho e com prejuízo de seus vencimentos, ocasionando algumas dificuldades de levar avante suas propostas de melhoria na área do trabalho.
Além desse aspecto, ficaram sem uma fonte de renda suficiente para a sua sobrevivência, sem meios indispensáveis para manter suas casas e suas famílias, porém, graças a Deus, uma nova fase da vida nos parece que se desenhou a todos sem a necessidade do auxílio-emergencial para suprir as necessidades básicas de alimentação.
No momento atual, sentimos que renasce a retomada da própria economia com um novo brilho do Sol e que seja o principal fator para o Brasil se tornar gigante em todos os setores de progresso efetivo, dando ênfase à própria expansão econômica.
De outro lado, o investimento na convivência familiar, por exemplo, tem se tornado nos últimos anos cada vez mais raro. O resultado é que as pessoas estão vivendo cada vez mais isoladas e vulneráveis, principalmente social, já que a pobreza, aliada à situação de sobrevivência da classe de baixa renda, tornam-se uma situação insustentável, até mesmo para colocar o pão à mesa para o sustento dos filhos.
Considerando as particularidades e a realidade de cada núcleo familiar, entendemos que o fortalecimento dos laços familiares é elemento crucial para uma convivência agradável e feliz, o caminho mais salutar de união entre os membros da família e as demais pessoas ao seu redor.
Há de se esperar por parte do governo alguma solução, afim de que a classe menos favorecida pela sorte tenha as mínimas condições de viver dignamente em confronto com os privilegiados, já que há uma disparidade muito grande entre ambos.