sábado, 23, novembro, 2024

CR Feminino de Araraquara promove semana de cidadania para reeducandas

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Entre os dias 12 e 16, as internas terão acesso a atendimentos jurídicos, exames de saúde e expedições de documentos pessoais

Da redação

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Foi realizada no Centro de Ressocialização (CR) Feminino de Araraquara, na manhã dessa terça-feira (13), a abertura da “3ª Jornada de Cidadania e Empregabilidade” que ocorre entre os dias 12 e 16. O evento que é realizado em todas as unidades prisionais paulistas, faz parte de um projeto da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que busca parcerias com vários segmentos da sociedade a fim de propiciar uma vasta gama de atividades voltadas ao preso, que vão desde a retirada de documentos pessoais ao acesso aos órgãos públicos que se tornam muitas vezes impossíveis pelo reeducando.
Participam da Jornada, autoridades do Poder Judiciário e Executivo, bem como órgãos públicos e da sociedade civil, objetivando contemplar as cerca de 96 reeducandas do CR de Araraquara através do oferecimento de palestras e serviços, tais como a confecção de RGs, Carteiras de Trabalho, Títulos de Eleitor, além de serviços da Promotoria e da Defensoria Pública, e ainda atividades ligadas a área dasaúde como testes de HIV e sífilis. De acordo a SAP, desde o início do programa, em 2015, já foram realizados 150 mil atendimentos e expedidos 29 mil documentos nas 42 unidades prisionais que fazem parte da região Noroeste do Estado, a qual o CR Feminino de Araraquara está incluído.

De acordo com a diretora técnica da unidade, Dr. Jucélia Gonçalves da Silva, esta semana foi escolhida para sediar o evento, pois nesta quarta-feira (14) o Centro de Ressocialização Feminino comemora 14 anos de sua fundação, além de homenagear as mulheres pelo seu dia comemorado no último dia 8 de março.

“Aqui temos a possibilidade de mostrar o que dá certo nas unidades prisionais, que o trabalho realizado com as reeducandas durante todo o ano dá resultados positivos. Tenho muito orgulho de dizer que o índice de reincidência no crime é de apenas 4% nesta unidade. Quando o trabalho da ressocialização é notado a conquista é das reeducandas. Agradeço à prefeitura pelas oportunidades de reinserção das meninas no mercado de trabalho”, ressaltou a diretora da unidade.

Redação

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