segunda-feira, 8, julho, 2024

Depois de repercussão na mídia, prefeitura manda roçar terreno no Jardim Martinez

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José Augusto Chrispim

O terreno localizado na Avenida Papa Bento XV, entre a Rua Papa João Paulo I e a Rua Arquiteto Walter Logatti, no Jardim Martinez, citado por familiares da secretária Ângela Maria dos Santos, de 66 anos, que morreu no último dia 15 com suspeita de dengue, como principal foco da doença na região que conta com sete pessoas infectadas com a doença, foi roçado na manhã dessa quinta-feira (21). O serviço de roçada do mato e limpeza do terreno foi realizado em atendimento à Indicação nº 0260/19, protocolada na Prefeitura dia 15 de janeiro pelo vereador Jéferson Yashuda (PSDB). O parlamentar apresentou a Indicação, cobrando que o proprietário da área fosse intimado para fazer a limpeza, após ser chamado por moradores da vizinhança e verificar no local no dia 14 de janeiro os problemas enfrentados, com o mato que atingia cerca de 2 metros de altura em alguns pontos. Na oportunidade, os moradores relataram ao vereador que a situação trazia insegurança e preocupação com a proliferação de mosquitos, pernilongos e animais peçonhentos.

O serviço de capinação no terreno foi realizado, mas resta ainda a limpeza das calçadas no entorno, que continuam tomadas pelo mato.

 

Indignação

Ainda indignado com a morte da tia, o conselheiro tutelar Márcio Servino, fez um desabafo em sua página do Facebook. “Sete dias depois da morte de minha tia Ângela, até o momento por suspeita de dengue hemorrágica, um bando de cafajestes, calhordas e seres desprezíveis, mandaram roçar o terreno com mato de mais de 3 metros de altura em frente à casa dela, somente agora, após várias denúncias e solicitações feitas por moradores. Estou escrevendo em letras maiúsculas por que estou bravo, enojado sentindo repulsa desse tipo de coisa que estão fazendo com nossa cidade. O dono desse terreno precisa ser processado e responder por tal negligência, a Prefeitura de Araraquara precisa parar de culpar a população totalmente, que tem sim sua parcela de erro, mas precisa assumir a sua parte no erro, por não ter feito seu dever se antevendo aos fatos que poderiam acontecer, ou será que ninguém sabia que estes problemas poderiam acontecer nesta época. Senhor prefeito Edinho acho de uma mediocridade gigantesca vê-lo entrando em prédios abandonados e fazendo disto um circo. Por que o senhor não entrou no clube 22 de Agosto e em outros prédios meses atrás?
Isto não é prevenção, pois sabemos que prevenção é fazer algo antes que algum problema aconteça. A pergunta que faço a todos, e que não quer calar, é quantos mais terão que morrer em nossa cidade? É preciso que todos façam cada um a sua parte”, desabafou Márcio.

De acordo com familiares da vítima, o terreno em questão não era roçado há pelo menos dois anos, mesmo com várias denúncias feitas por moradores da região aos órgãos competentes.

A prefeitura não confirmou que a dengue tenha sido a causa da morte de Ângela Maria.

Redação

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