segunda-feira, 25, novembro, 2024

Lapena não descarta se unir a outros partidos para derrotar Edinho Silva

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Ariane Padovani

 

Na manhã dessa sexta-feira (7), o presidente do Diretório local do partido Patriota, Pedro Monteiro, e do PSL, Marcos Custódio, além do vice-presidente e coronel da PM, Nelson Brito dos Santos, se reuniram com o pré-candidato a prefeito de Araraquara, Dr. Luís Cláudio Lapena Barreto, para conversar sobre os rumores de que o ex-vereador, recém-filiado ao Patriota, poderia se juntar ao grupo montado pelo MDB, PRB e PSD com a intenção de disputar a cadeira do 6º andar da Prefeitura, no ano que vem. Os três partidos apresentaram, na tarde dessa quinta-feira (6), durante entrevista coletiva no plenarinho da Câmara Municipal, um projeto de integração para lançar um candidato único para a campanha majoritária. Na ocasião, Antonio Gabriel, presidente local do PSD, citou Lapena como alguém que poderia se juntar a eles.

Sem definição
Em conversa com a reportagem do jornal O Imparcial, Dr. Lapena confirmou que falou com Antônio Gabriel sobre a ideia do grupo de formar uma união política capaz de fazer frente à candidatura do atual prefeito Edinho Silva (PT) à reeleição, mas nada ficou decidido. “Uma coisa que eles argumentaram é o que eu acredito, se a direita lançar cinco ou seis candidatos, a eleição já acabou. Então se há um objetivo comum de mudar o comando da prefeitura, às vezes você tem que fazer algumas alianças”, disse o pré-candidato. “Eu acredito que para vencer nós temos que nos unir. Nós estamos selecionando as pessoas que queremos ao nosso lado, porque tem determinadas pessoas que eu prefiro perder sozinho a ganhar com elas. Pessoas que representam o que eu não acredito, pessoas que acreditam que a prefeitura tem que ser cheia de cargos comissionados, cheia de cargos políticos, isso não bate com o que eu acredito. A gente está trabalhando dentro disso, buscando alianças com quem tem pensamentos semelhantes, com quem acredita que um governo de centro-direita seja o ideal”, explicou.

Plano B
Lapena também não descarta a possibilidade de se candidatar a vice, caso haja uma aposta melhor dentro do partido para o cargo de prefeito. “Eu posso ser o vice. Pode ser que apareça um candidato que tem um apelo popular grande, que seja uma pessoa honesta, de bem, que pense o que nós pensamos. Vamos apoiá-lo”, garantiu o ex-vereador. “Vamos ver quem vai estar no mercado e com quem a gente vai estar aliados para o nosso grupo escolher o candidato a prefeito e o candidato a vice. Tem gente nova chegando no PSL, no Podemos, tem vários partidos que estão se estruturando e pessoas de caráter e com interesse de participar dos projetos que estão se filiando”, completou.

Lapena x Edinho
Questionado se acredita ter chances de derrotar Edinho, caso não aconteça uma pulverização de candidatos e apenas os dois estejam na disputa, o médico foi enfático. “Lógico. Eu entrei e saí limpo da política, trabalho como médico há praticamente 30 anos, eu tenho um reconhecimento de trabalho como vereador e como médico”, afirmou.

O médico destacou que, segundo pesquisas, a sua taxa de rejeição é muito baixa, o que significa que ele tem um potencial de crescimento muito grande durante a campanha. “É diferente de quem tem 50% de rejeição, não tem como crescer. Então eu acredito que se eu for o candidato, eu estou preparado para ser prefeito dessa cidade, eu tenho experiência política, tenho experiência como médico e na área administrativa das minhas empresas. Eu estaria preparado para exercer e fazer um mandato extremamente técnico, que é o que eu acredito, que é valorizar quem tem experiência e quem está qualificado. Minha questão política é secundária, esse negócio de encher a prefeitura de comissionados só porque ajudou na eleição não bate com os meus ideais e de quem está comigo”, discursou Lapena.

Projeto eleitoreiro
O pré-candidato crê que o prefeito Edinho Silva está usando o Bolsa Cidadania para agregar valor à sua possível campanha de reeleição e se mostrou a favor de criar mecanismos para ajudar as pessoas em vulnerabilidade, desde que elas se qualifiquem. “Nós vamos pagar uma bolsa cidadania, mas ele vai fazer um curso de pintor, de cabelereiro, de eletricista, encanador, serralheiro, marceneiro e ele vai receber isso por um período limitado, 1 ano, 1 ano e meio, 2 anos. Nesse período ele está qualificado e aí tem que arrumar um emprego. Mas se você falar que vai dar dinheiro e a pessoa nunca mais vai precisar trabalhar na vida, aí fica um meio de vida”, ponderou o médico.

Dr. Lapena falou ainda que o Bolsa Cidadania não seria um projeto que implementaria em seu governo, pois tem outras prioridades. “A primeira coisa é sanear a prefeitura, valorizar o servidor e saber aonde você pode chegar com o dinheiro que vai ter. Nós temos que fazer a coisa ser enxuta. Eu trabalho com empresas e com funcionários e eu sei que se eu passar do ponto, no final do mês eu não pago as contas. Então nós temos que ter esse critério técnico, de valorização do servidor”, finalizou.

Redação

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