A Gerência de Planejamento, Sustentabilidade e Educação Ambiental (GPSEA), juntamente com o Centro Municipal de Educação Ambiental do Parque Natural Municipal do Basalto (CMEA-Basalto), registra nesta quinta-feira (02), o Dia Mundial das Áreas Úmidas.
O gerente de Planejamento, Sustentabilidade e Educação Ambiental, Valter Luiz Iost Teodoro, explica que essas áreas são ecossistemas na interface entre ambientes terrestres e aquáticos, continentais ou costeiros, naturais ou artificiais, permanente ou periodicamente inundados ou com solos encharcados, “As águas podem ser doces, salobras ou salgadas, com comunidade de plantas ou animais adaptados à sua dinâmica hídrica”. Segundo ele, a data foi instituída há 24 anos pelo Comitê Permanente da Conservação das Zonas Úmidas de Importância Internacional, também conhecida como Convenção Ramsar, uma referência ao nome da cidade iraniana onde o documento foi assinado, “O objetivo é de chamar a atenção da sociedade para o valor ambiental, social e cultural das áreas úmidas, a necessidade de sua proteção e os benefícios que proporcionam às pessoas”.
Valter reforça que as zonas úmidas fornecem serviços ecológicos fundamentais regulando o regime hídrico de vastas regiões, funcionam como fonte de biodiversidade, atendem necessidades de água e alimentação para uma ampla variedade de espécies e para as pessoas que vivem no campo e na cidade, “Além de conter inundações, permitir a recarga de aquíferos, reter nutrientes, purificar a água e estabilizar as zonas costeiras”, conclui.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Carlos Porsani, destaca que o município de Araraquara possui uma Zona Úmida muito importante com essas características a “Floresta Paludosa”, que fica situada na região Norte do município, “Essa área tem como característica solo hidromórfico, com presença quase permanente de água em sua superfície onde o afloramento do lençol freático promove grande saturação de água do solo, tendo importante papel na manutenção e qualidade dos mananciais do Ribeirão das Cruzes, além de servir como área de absorção das águas das chuvas, abrigar umas várias espécies animais e vegetais e executar diversas funções ecossistêmicas para o município”. De acordo com Porsani, essa área recebe atenção especial e está sendo monitorada visando sua preservação e recuperação.