domingo, 10, novembro, 2024

Não estão para brincadeira

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Em seu primeiro dia à frente do novo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o ministro Raul Jungmann decidiu mexer no comando da Polícia Federal, substituindo Fernando Segovia por Rogério Galloro no cargo de diretor-geral da corporação. Ex-diretor executivo da PF, Galloro é o atual secretário nacional de Segurança Pública.

Antes mesmo de sua posse como ministro da Segurança Pública, ocorrida no final da manhã de ontem (27), Jungmann conversou sobre o assunto com Michel Temer. Na conversa, o ministro manifestou o desejo de fazer a troca no comando da PF, mediante ao erro cometido o presidente teve que avalizar a troca – tomara que não seja mais uma tramoia.

É guerra

Com tratores, caminhões e utilizando uma mini empilhadeira equipada com uma britadeira, soldados das Forças Armadas fizeram uma operação para a retirada de barricadas na Vila Aliança, em Bangu, e na Coreia, em Senador Camará, ambas na zona oeste do Rio de Janeiro.

Na Vila Aliança, foram encontradas barricadas feitas com cimento, colocadas nas ruas de acesso à comunidade. As barreiras tinham cerca de 50 centímetros de altura e entulho por cima, feitas na metade da rua e de forma intercalada para impedir a circulação de carros e obrigar os motociclistas a andar em ziguezague.

Tudo ladrão

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara instaurou ontem (27) processos de cassação contra os deputados Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Celso Jacob (PMDB-RJ), João Rodrigues (PSD-SC) e Paulo Maluf (PP-SP). O colegiado também sorteou 12 parlamentares entre os quais serão escolhidos os relatores que darão parecer favorável ou não aos quatro processos.

Segundo o presidente do conselho, Elmar Nascimento (DEM-BA), a escolha do relator de cada processo será anunciada na próxima semana. O deputado não estabeleceu cronograma de análise dos processos, mas adiantou que acredita que o resultado pode sair ainda no primeiro semestre.

Temer e os 10 mi

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin que inclua o presidente Michel Temer no rol de investigados de um inquérito aberto no ano passado para apurar repasses da Odebrecht ao MDB em 2014. O caso se refere a um jantar no Palácio do Jaburu em maio daquele ano em que teria sido acertado o repasse ilícito de R$ 10 milhões.

12 anos de cana

A quinta turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) marcou para esta quinta-feira (1º) o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em janeiro, Lula foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em segunda instância, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Em seguida, a defesa do ex-presidente entrou no tribunal com pedido de habeas corpus preventivo para afastar a possibilidade de antecipação de cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão em regime fechado.

O ministro Humberto Martins, vice-presidente do STJ, estava de plantão e negou o habeas corpus.

Redação

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