Pelo terceiro ano, o nome Davi lidera preferência dos registros em Araraquara

O último nome feminino a ficar em primeiro no ranking municipal foi Helena, em 2021

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Pelo terceiro ano consecutivo, um nome masculino foi o mais escolhido pelos pais para registrar o nome de seus filhos em Araraquara. Com 35 registros, Davi desbancou Miguel, e se consolida como a preferência no munícipio em 2024. O último nome feminino a ficar em primeiro no ranking municipal foi Helena, em 2021.

O levantamento faz parte da base de dados do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país, e que reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o Brasil. A plataforma permite pesquisas por nomes simples ou compostos, com recortes por regiões, estados e municípios, oferecendo um amplo panorama das escolhas das famílias brasileiras.

Ranking dos nomes mais registrados reforça ainda a preferência estadual por nomes curtos e de fácil pronúncia, como Gael, Ravi, Theo, Noah Maite, em uma busca crescente por simplicidade, sonoridade e conexão global, mesclando a tradição, com a utilização de nomenclaturas bíblicas, e originalidade, com grande influência das atuais personalidades do mundo digital.

Depois de Davi, estão na lista de preferência entre os recém-nascidos do sexo feminino: Cecília (30 registros), Alice (29 registros) e Helena (28 registros). A tendência se mantém entre os homens, onde depois de Davi vem Miguel(32 registros), seguido por Noah (28 registros), Theo (28 registros), Ravi (27 registros), Heitor (26 registros) e Gael (24 registros).

“Os nomes escolhidos não apenas refletem os gostos individuais, mas também traduzem as influências culturais, religiosas e da mídia, que desempenham um papel fundamental na formação das preferências das famílias”, afirma Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). “Os cartórios são guardiões da história e da identidade cultural do Brasil, uma verdadeira base de dados da nação, que registra a história de cada família e de cada indivíduo, do nascimento ao óbito, guardando-a para a posteridade”, completa.

Redação

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