quinta-feira, 4, julho, 2024

Praça Santa Cruz recebe encontro do Dia da Luta Antimanicomial

Evento marcado para esta sexta-feira (26) contará com orientações de profissionais e atividades culturais e esportivas

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Nesta sexta-feira (26), das 9h às 14h, Araraquara contará com um evento na Praça Santa Cruz para marcar o Dia da Luta Antimanicomial, celebrado na última quinta-feira (18). O encontro contará com a orientação de profissionais das equipes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) e do Centro de Atenção Psicossocial  – Álcool e Drogas (CAPS AD).

Por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e com a Secretaria de Esportes e Lazer, o evento terá também atividades culturais (música com os professores Gislaine Crespo e João Renato Carvalho da Silva, e arte com os professores Juty Oliveira e Marcus Braga, das Oficinas Culturais), além de  apresentação do Projeto Capoeira Itinerante, que conta com diferentes grupos da cidade que se unem para fomentar e viabilizar a cultura da capoeira, agregando a arte do maculelê e samba de côco. A capoeira conta com a orientação de José Gomes Sobrinho, o Mestre Zezinho.

A gerente de Saúde Mental, Gislaine Martins, falou sobre a importância da data. “O Dia Nacional da Luta Antimanicomial marca a reestruturação do modelo assistencial em saúde mental, promovendo o diálogo, minimizando o preconceito e o respeito aos portadores de transtorno mental. O movimento antimanicomial é caracterizado pela luta e direitos das pessoas à inclusão social, cidadania e também ao atendimento humanizado. Resguardando, principalmente, o direito fundamental à liberdade dos pacientes”, salientou.

A data de 18 de maio foi escolhida por conta do Movimento da Reforma Psiquiátrica iniciado na década de 70. O Dia Nacional da Luta Antimanicomial teve início há 37 anos, quando acontecia a Conferência Nacional de Saúde Mental no Brasil, resultado da mobilização do movimento e fundamental para as reformas ocorridas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), que conferiram novo sentido ao tratamento, deixando para trás um passado de violações de direitos humanos e abusos contra pacientes que ocorreram naqueles manicômios.

Essas alterações geraram, por exemplo, uma rede de serviços com equipe multiprofissional. As maiores mudanças ocorrem após a Constituição de 1988 e o início dos anos 1990. A data chama a atenção para o fato de que é preciso avançar e superar muitos paradigmas para um cuidado integral ao usuário da saúde mental, porém reforça que a importância de não permitir o isolamento e os maus tratos.

Redação

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