Servidores de Américo aguardam há dois meses sem resposta sobre reajuste salarial

Sindicato já protocolou novo pedido de resposta, conforme aprovado em assembleia; atos e manifestações serão realizados para cobrar abertura imediata das negociações

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Nesta quarta-feira (19), completam 55 dias que os Servidores Municipais de Américo Brasiliense aguardam uma resposta à pauta de reivindicações da campanha salarial da categoria.

O documento, elaborado em assembleia, foi protocolado dia 23 de janeiro e, até hoje, não foi respondido formalmente pela Prefeitura, apesar das reiteradas cobranças formais e informais do SISMAR.

Ontem (18), reunidos novamente em assembleia, os servidores decidiram, entre outros pontos, reforçar a cobrança por resposta oficialmente. O SISMAR já protocolou, na manhã desta quarta-feira, o novo pedido por ofício para que a Prefeitura responda por escrito às reivindicações da categoria.

O atraso na resposta da Prefeitura é motivo de muita preocupação entre os Servidores. Há um ano, o então Prefeito, Dirceu Pano (PSDB), atrasou o pagamento dos salários e o temor é que a situação se repita em 2025.

A Data-Base do funcionalismo de Américo Brasiliense é em fevereiro, quando o índice do reajuste salarial anual deveria ser negociado, definido e aplicado para ser pago já em março, o que não ocorreu.

A inflação já corroeu os salários, a inflação dos alimentos diminuiu a quantidade e a qualidade dos alimentos que cada servidor leva para sua família e a categoria precisa ter o reajuste salarial definido e aplicado o mais rápido possível para poder se adequar.

É sempre bom lembrar que, apesar do atraso, como a data-base em Américo Brasiliense é fevereiro e as negociações ainda não avançaram, quando o índice for definido, o correto é que ele seja aplicado retroativamente a fevereiro. Entretanto, isso precisa ficar bem claro nas negociações e precisa constar oficialmente no acordo que for definido.

Caso não haja resposta da Prefeitura em breve, a categoria já decidiu, também em assembleia, realizar manifestação pública e também utilizar a Tribuna da Câmara Municipal para exigir a abertura imediata das negociações salariais.

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