Após troca de aparelho, Prefeitura diz que problemas com raio-X nas UPAs foram resolvidos

Secretaria Municipal de Saúde respondeu a questionamentos do vereador João Clemente (Progressistas) sobre quebras e interrupções no serviço aos pacientes

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Em resposta a um requerimento de autoria do vereador João Clemente (Progressistas), a Prefeitura afirma que novos problemas relacionados com a quebra de aparelhos de raio-X não devem ocorrer na rede municipal de saúde, já que um equipamento antigo foi substituído por um novo.

Quatro unidades de atendimento de urgência e emergência necessitam do serviço de apoio diagnóstico por imagem de raio-X: as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Central, da Vila Xavier e do Valle Verde, além da Unidade de Retaguarda do Melhado.

Em razão de problemas de quebras dos aparelhos e interrupções no serviço aos pacientes, o parlamentar havia enviado questionamentos à Prefeitura no final de novembro.

Clemente pediu detalhes sobre o histórico de falhas, quebras e interrupções de funcionamento, abrangendo todo o período dos últimos oito anos, incluindo o ano de 2025. Também solicitou as datas das ocorrências, a descrição dos problemas enfrentados, os reparos executados, com indicação das empresas responsáveis, valores gastos e peças substituídas, além do tempo de indisponibilidade do equipamento em cada episódio, entre outras informações.

“O exame de raio-X é um instrumento essencial para o diagnóstico ágil e seguro em diversas situações clínicas, especialmente em atendimentos de urgência e emergência”, destacou o vereador.

Resposta

Secretaria Municipal de Saúde explica que a unidade do Melhado possui equipamento novo, de propriedade da Prefeitura, mas ele teve “quebra pontual” e exigiu a contratação de uma empresa para o conserto, o que “demandou tempo”. Além da necessidade de se obedecer a legislação referente a licitações, o conserto exigia uma peça importada. Também não havia “contrato anterior para manutenção preventiva, o que foi providenciado pela atual administração”, de acordo com o documento.

Na UPA da Vila Xavier, o problema era outro: o equipamento era próprio, mas “muito antigo e se encontrava sucateado, motivo pelo qual era alvo de frequentes quebras”, segundo a secretaria.

Como nas UPAs Central e do Valle Verde os aparelhos eram alugados (por meio de licitação), houve a decisão de adotar a mesma medida na Vila Xavier, desativando o equipamento antigo e trocando por um novo alugado. “Há cerca de dois meses, não ocorrem mais problemas no local”, afirma a pasta da Saúde.

A secretaria justifica que a contratação por locação gera economia aos cofres públicos e obriga a empresa a reparar os equipamentos o mais rápido possível, não prejudicando o serviço prestado à população nessas unidades de saúde.

“Diante das medidas adotadas, não há previsão de outros problemas com equipamentos quebrados por período que culmine em prejuízo ao serviço prestado”, diz a Prefeitura.

“Em todos os casos de problemas técnicos com os aparelhos, a gestão buscou otimizar os recursos viáveis, direcionando pacientes que demandassem exames de raio-X para outras UPAs, não deixando pacientes graves desassistidos”, complementa o Executivo no documento.

Apesar desses esclarecimentos enviados ao vereador, os demais questionamentos não foram respondidos pela gestão municipal — como detalhes sobre o histórico de quebras dos aparelhos de raio-X.

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