Artistas da cidade são atração nesta sexta-feira, 05 de março, no Festival Aldir Blanc que reúne apresentações variadas no canal da Prefeitura de Araraquara no YouTube a partir das 20 horas. O programa é uma ótima opção para toda a família se entreter em casa, consumindo arte e cultura e incentivando a produção dos artistas locais. Toda a programação é gratuita.
As atrações da sexta são as seguintes: “DadaTupi“, de Nat Rozendo; Duo Sarambeque: N
Os trabalhos apresentados foram selecionados por meio do edital da Lei Aldir Blanc, que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19. Esta iniciativa do Governo Federal, em Araraquara, conta com o suporte da Prefeitura de Araraquara – por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do FUNDOARA.
A programação do Festival Aldir Blanc, ainda nesta semana, nos dias 06, 07 e 09, às 20 horas, apresenta outros vídeos, com mais apresentações variadas; também, no dia 08, às 15 horas, haverá atividades com oficinas culturais. Por fim, no dia 10, três podcasts serão apresentados a partir das 20 horas.
Festival Aldir Blanc – 05/03: apresentações
“DadaTupi“, de Nat Rozendo
“DadaTupi” é um experimento audiovisual de Nat Rozendo, com música composta por Jônatas Micheletti. Inspirado em procedimentos dadaístas, o vídeo combina sons, palavras e imagens numa colagem que pretende informar e entreter, colocando em evidência a influência da língua tupi-guarani em nossa fala cotidiana.
“Duo Sarambeque“, com Nemias Santana e Alcides Cardoso
O Duo Sarambeque foi criado em 2014 por músicos interessados na pesquisa, execução e difusão do choro brasileiro. A pesquisa se dá em torno da variedade rítmica, melódica e harmônica do choro, na tentativa de entender as suas diferentes manifestações, como o choro sambado, o choro-seresta, o maxixe, o tango brasileiro, a polca e a valsa. Preciosismo e respeito a boa música: temos aqui, com cuidado e excelência na execução dos temas musicais.
Natural MC’s
Natural MC’s surgiu em 1994, formado por Demetrius Rocha no vocal e André Hansen (DJ). O grupo valoriza o rap nacional, tendo como referências: Racionais MC’s, T
“Dança com Velas”, de Valéria Dias Pestana
Valéria Pestana apresenta a milenar Dança com Velas, em movimentos iluminados que celebram a luz e o feminino.
“Projete Sarau”, de Higor
“Projete Sarau” é uma experiência cenestésica de escrita criativa, expressão artística e performativa pela (ar)tivista Higor. O vídeo apresenta textos inéditos que perpassam pela trajetória da autora em meio a sociedade, abordando desde sonhos juvenis até mesmo verdades aterradoras.
“Para Além da Última Chama”, de Bel Macari
“Para além da última chama” traz reflexões de questões sociais e políticas relacionadas às queimadas do Pantanal, com música autoral de Mari Ruiz e performance pirotécnica de Bel Macari.
“Tim Maia – Românticas”, de Beto Oliveira
Esse projeto traz um pouco da história do intérprete, compositor e cantor Tim Maia, um dos maiores nomes do funk e do Soul brasileiro nas últimas décadas, em canções especialmente escolhidas e interpretadas pelo educador musical Beto Oliveira.
“Males do Tabaco”, de Irail Rezende
“Males do Tabaco” é um solo teatral em formato gravado, com adaptação da obra “Os Malefícios do Tabaco”, escrita em 1902 por Anton Tchekhov, com direção e atuação de Irail Rezende. Nesta pequena obra prima da dramatúrgica mundial possui as marcas típicas da poética tchekhoviana: a brevidade, a economia de procedimentos, a linguagem despojada e irônica, o humor e o aprofundamento psicológico das personagens. Composta por apenas um ato, apresenta a importância das coisas desimportantes, onde na banalidade da vida, a alma humana revela os seus conflitos trágicos.
“Tributo a Luiz Gonzaga”, de Romeu Rios
O músico araraquarense Romeu Rios apresenta grandes canções de Luiz Gonzaga, em uma singela homenagem ao “Rei do Baião”.
“Medusa canta: Elas”, de Laura da Silva Tobias
O pocket show “Medusa canta: ELAS” reúne releituras de músicas que foram consagradas na voz de grandes intérpretes pretas presentes no decorrer das gerações, e que ainda permeiam as vivências de toda uma comunidade. Medusa acredita que através das releituras é possível expressar a força e a garra da mulher preta cotidiana, e para além disso, o modo de agir e de pensar que, mesmo com o passar dos anos, ainda traz em sua raiz as marcas de um caminho tortuoso e violento. O repertório foi construído com importantes referências para a artista e conta com nomes como Iza, Liniker, Rihanna e Vanessa da Mata.