Câmara perde prazo de processo e votação de possível cassação de Sponton pode não acontecer

Advogados do vereador do PP emitiram uma nota relatando que houve ‘perda de prazo legal no âmbito da Direção da Casa Legislativa’

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Por José Augusto Chrispim

O caso da ‘rachadinha’ que teria sido cometida no gabinete do vereador Emanoel Sponton (Progressistas) pode ter mais um capítulo inesperado. A Comissão Processante para investigar a denúncia contra o vereador da base do governo, aberta durante a sessão da Câmara Municipal de Araraquara, realizada no último dia 13 de maio, teria até 90 dias para chegar ao veredito final. Porém, a votação da cassação ou arquivamento do processo aberto pela Comissão Processante deveria ter sido realizada nesse período, mas, ele teria se esgotado nessa quinta-feira (14).

De quem é a responsabilidade

A reportagem de O Imparcial procurou o vereador Aluisio Braz, o Boi (MDB), presidente do Conselho de Ética da Câmara, que informou que, caso o prazo tenha sido mesmo perdido, a responsabilidade seria da Mesa Diretora da Casa que recebeu o processo da Comissão Processante há cerca de um mês e já poderia ter colocado para votação. “A Comissão foi aberta no dia 13 de maio, mas, a notificação do vereador foi feita por e-mail no dia 16 do mesmo mês. Eu e os vereadores da oposição vamos nos reunir nesta tarde para analisarmos esse cenário e ver o que pode ser feito”, relatou Boi.

Veja a nota dos advogados de Emanoel Sponton na íntegra:

“Com relação ao processo político de responsabilidade, instalado pela Câmara Municipal de Araraquara, em face do vereador EMANOEL SPONTON DO NASCIMENTO, informamos, na conformidade do Decreto-Lei n. 201/1967 que houve perda de prazo legal no âmbito da Direção da Casa Legislativa, resultando na preclusão do processo! A defesa técnica chega ao seu final, mais uma vez, tecendo homenagens ao nosso Estado Democrático de Direito tão bem delineado na Constituição Federal. Araraquara/SP, 14 de agosto de 2025”.

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