segunda-feira, 25, novembro, 2024

Corpo, percepção e conhecimento movem o FIDA nesta terça (22)

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O tema “Corpo, percepção e conhecimento: registros e aprendizados” move a live do FIDA (Festival Internacional de Dança de Araraquara) nesta terça-feira, 22 de setembro, a partir das 18 horas, com a programação veiculada no canal da Prefeitura de Araraquara no Youtube (www.youtube.com/prefeituradeararaquaraoficial), com link disponibilizado na página provisória da Prefeitura no Facebook (@MunicípioAraraquara).

Além da live, a programação apresenta também: o trabalho audiovisual “Andanças”, do artista visual e fotógrafo Paulo César Lima, que reúne o resultado de 15 anos das fotografias de espetáculos de dança feitas no Brasil e no mundo; e o vídeo comemorativo “Gestus 30 anos”, produzido pelo Grupo Gestus e Índio Medeiros. O vídeo é a primeira ação de celebração de três décadas de trabalho contínuo em dança, política e pensamento contemporâneo do grupo de dança contemporânea Gestus que, agora, oferece a Araraquara este presente dentro de um evento que marcou sua trajetória: o FIDA.

A programação tem início às 18 horas com “Andanças”, seguido pela live “Corpo, percepção e conhecimento: registros e aprendizados”, e será finalizada com o vídeo comemorativo do Grupo Gestus.

A quarta live do FIDA – “Corpo, percepção e conhecimento: registros e aprendizados” – traz como convidados: Aline Viveiro (Brasil-México), Daniela Amoroso (Brasil), Kranya Victoria Díaz-Serrano (Venezuela/Brasil), com a mediação de Douglas Emilio. Vale lembrar que Aline, Daniela e Kranya – todas bailarinas que já moraram em Araraquara e, hoje, são docentes das seguintes universidades, respectivamente: Universidade Nacional Autónoma de México, Universidade Federal da Bahia e USP-Ribeirão Preto.

Douglas Emílio, mediador do “Encontro”, conta que a live irá “refletir sobre processos corpóreos no que se refere a registros, memórias e aprendizagens, permeadas pelas áreas de conhecimento da cultura, neurociência e educação somática.”

A curadora do FIDA, Gilsamara Moura, conta que esta live reúne professoras que fazem circular seus conhecimentos dentro e fora dos muros das universidades. “São artistas sensíveis que compartilham estudos, práticas e teorias de maneira inseparável. Um luxo de mesa”, pontua.

Vale lembrar que no dia 23, a programação do FIDA passa a exibir os vídeos de Dança selecionados por meio de edital de fomento de cultura local. A programação apresenta: Sopro”, de Beatriz Borghi (dia 23); “Morada da Saudade”, de Vita Pereira (dia 24); “Respirar”, de Suelen Cristina dos Santos (dia 25); “Empoderamento feminino através da dança com espada”, de Valéria Dias Pestana (dia 26); “Nada a Fazer”, de Irail Rezende e Rodolfo Groppo (dia 27); e “Duas é Par”, de Julianetti & Silva (dia 27).

Ainda, em novembro, o Festival realizará o “Efeito Colateral do FIDA”, com lançamento do livro “Ágora: modos de ser em Dança – infâncias e juventudes – Vol. 3”, com material didático destinado a crianças e jovens e que será distribuído em escolas públicas.

De acordo com Gilsamara, este livro, com capa da artista visual araraquarense Liz Under, contempla lugares de fala amplos, acolhendo reflexões que atravessam as infâncias e as juventudes. “São textos que colaboram com a formação de um olhar atencioso dos corpos e seus processos de ensino-aprendizagem, prezando por diálogos plurais, emancipatórios e horizontais, reflete a curadora. “O livro apresenta autorxs convidadxs e participantes do FIDA 2020 que vão escrever também a partir das reflexões das lives apresentadas nesta edição do FIDA”.

O FIDA 2020 apresenta uma parceria com a Universidade Federal da Bahia – por meio da Escola de Dança, Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDança), Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC), Grupo de Pesquisa Ágora: modos de ser em Dança (CNPq/UFBA) e PRODAN; Secretaria Municipal da Educação; Balangandança Cia. de Dança (SP), Centro da Juventude de Araraquara e Corpo Rastreado. Toda a programação é gratuita e aberta aos interessados.

Confira os convidados da live “Corpo, percepção e conhecimento: registros e aprendizados”

Kranya Victoria Díaz-Serrano, PhD em Odontopediatria, Pós Doutorada pelo ACTA na Universidade de Amsterdam (UvA), na Holanda, faz parte do corpo docente do Departamento de Clínica Infantil, na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Coordena e participa de Projetos de Extensão Universitária junto à comunidade, dentro de modelos multiprofissionais, biopsicossociais e integrativos. Instrutora de Yoga certificada pela Aliança do Yoga, reconhecida pela International Yoga Federation e Instrutora Senior de Mindfulness certificada pelo Mindfulness Training International – MTi, sob orientação do Lama Jangchub Reid. Membro fundador e Pesquisadora do Centro de Mindfulness e Terapias Integrativas da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.Em Caracas (Venezuela), sua cidade natal, realizou estudos musicais no Conservatório Superior de Música “José Angel Lamas” e de Dança no “Instituto Superior de Danza” e “Escuela Danzahoy”, com participação no CLADA (Centro Latinoamericano de Danza), nos anos 80, precursor da RSD (Red Sudamericana de Danza). No Brasil, estudou no Estúdio Nova Dança, na cidade de São Paulo, nos anos 90, participando de diversas performances junto a renomados artistas da dança brasileira. Na cidade de Araraquara, SP, colaborou de forma engajada com os múltiplos projetos que transformaram profundamente os modos de fazer e pensar dança na cidade, como a Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira, a Semana do Sapateado, o Festival Internacional de Dança de Araraquara no qual se desempenhou como vice-coordenadora (2001-2007) e colaboradora (2018-2019). Junto ao Grupo Gestus, de forma continua, atuou como bailarina, diretora artística e assistente de direção ocupando espaços na cena nacional e internacional.

Dani Amoroso é dançarina e professora da Escola de Dança da UFBA. Atua na pós-graduação como docente dos Programas PPGDança/PPGAC/PRODAN, na UFBA. Araraquarense de nascimento, morou na Vila Xavier até seus 21 anos quando foi para Campinas estudar Dança na Unicamp. Vive na Bahia há 15 anos, tendo morado em Muritiba, São Félix e Salvador. Amante do samba e pandeirista, já fez parte de alguns coletivos artísticos: Grupo Movimento (Academia Magali Ballet); Grupo de Dança ADEJO (Unesp/Araraquara); Cia. DITIRAMBO de Dança (Araraquara); Espaço Cultural Semente (Barão Geraldo), Núcleo de Samba Cupinzeiro (Barão Geraldo), Grupo Botequim de Samba (Salvador), Bloco de Samba De Hoje a Oito (Salvador), Núcleo de Dança Casarão Barabadá (Salvador).  Atualmente é integrante do Grupo Samba das Cumades (Salvador) e colaboradora da roda de Samba de Mulheres de Itapuã. É intérprete-criadora de 3 solos/performances: Deixa eu Livre (2004), Nódoa (2014) e Hortensia (2016), todos relacionados com a temática das culturas populares e o feminino, especialmente o samba de roda e a capoeira Angola.

Aline Cristina Cintra Viveiro – Formada em Fisioterapia pela Universidade de Araraquara (UNIARA); Especialista em Desenvolvimento motor pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Especialista em Terapia Vojta pela Associação Vojta Espanhola (Madrid); Mestrado em Neurociências pela Universidade de Salamanca (Espanha); Doutorado em Neurociências pela Universidade de Salamanca (Espanha). Atualmente é Professora de Carreira titular B tempo Completo na Universidade Nacional Autónoma de México, campus León, sendo Coordenadora do curso de Fisioterapia e responsável da área de fisioterapia neurológica da clínica fisioterapia da mesma universidade. Ainda no Brasil, realizou estudos em balllet clássico, dança moderna, dança contemporânea no centro de Dança e Artes Integradas Gilsamara Moura, Araraquara. Foi Integrante do grupo de dança Gestus durante 12 anos com participações em importantes obras como “Perfil transitório”, “O Homem que odiava a segunda-feira”, “Fuxico”, “Tabacaria” em turnês nacionais e internacionais. Começou a docência sendo Professora da Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira em Araraquara. Uma eterna apaixonada pela dança e muito grata pela grande transformação de vida que ela proporcionou.

Mediação: Douglas Emilio – Artista-pesquisador e Educador. Mestre em Dança, Especialista em Estudos Contemporâneo em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor-tutor do curso de Licenciatura em Dança EaD, na UFBA.

Redação

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