sexta-feira, 22, novembro, 2024

DDM investiga crimes cometidos por líder religioso no Jardim Maria Luiza III

Quatro pessoas denunciaram Rodrigo de Lima Baptista que segue preso

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A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Araraquara, Dra. Meirelene Castro, concedeu entrevista coletiva na manhã dessa quinta-feira (2) onde declarou que a delegacia especializada investiga os casos de abusos sexuais praticados por um líder religioso em um terreiro de umbanda localizado no Jardim Maria Luiza III, em Araraquara. O acusado Rodrigo de Lima Baptista, de 45 anos, acabou sendo preso na última terça-feira (30). Ele estava escondido na casa do irmão dele.
De acordo com declaração da delegada, os crimes que estão sendo investigados são de violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável, importunação sexual, além de relatos de disparos de arma de fogo, ameaça e lesão corporal praticados no imóvel onde funcionava um terreiro. 
As investigações tiveram início com o relato de duas vítimas que registraram boletim de ocorrência, denunciando o líder religioso e, em seguida, mais outros dois foram registrados. Porém, outras possíveis vítimas ainda não fizeram suas denúncias.

O acusado utilizava a fé das pessoas como desculpa para conseguir praticar os abusos que teriam acontecido em um quarto construído no imóvel pelo suspeito para esta finalidade. Diversas vítimas sofreram os abusos praticados pelo autor e ele alegava para elas que estava incorporado por uma entidade.

Prisão
Horas depois da operação realizada na casa do acusado, na tarde de terça-feira (30), policiais da Força Tática da Polícia Militar, receberam informações de que ele estaria escondido na casa do irmão dele, localizada na Avenida Silvio Cruz no Maria Luiza IV. Os policiais foram até o local e fizeram a prisão do líder religioso que, em seguida, foi conduzido para a Delegacia de Plantão, onde foi ouvido e recolhido para a Cadeia Pública de Santa Ernestina. 

Segundo a delegada, as provas e os relatos que já tem são contundentes e inquestionáveis, mas novas pessoas incluindo testemunhas e familiares das vítimas ainda serão ouvidas. Rodrigo segue preso temporariamente com prazo de 30 dias e pode ser prorrogado por igual período ou a Justiça pode converter em prisão preventiva. 


Redação

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